quarta-feira, 31 de julho de 2019

31/07 - Chuva de Rosas: ABANDONE-SE EM JESUS

                                                                                                                                   

"Parece que minha peregrinação não quer acabar (...) Fico feliz que Deus me permita sofrer um pouco mais por seu amor. E como é doce abandonar-se em seus braços, sem medos ou desejos!". Santa Teresinha do Menino Jesus (carta nº 263 ao abade Bellière de 10 de agosto de 1897)

O amor de Jesus nunca irá falhar. Você pode se abandonar em seus braços, sem medo, com a certeza de que Ele, aconteça o que acontecer, nunca o deixará.

Santa Teresinha, hoje, convida você a despir seu coração de qualquer medo, de qualquer temor. Viva esse dia cheio de confiança. Apenas deixe-se ser abraçado por Jesus!

                                             🌹🌹🌹 TUDO É GRAÇA🌹🌹🌹


Momento com Deus - Lectio Divina - 31/07/19


Tempo Comum
17ª SEMANA 1ª DO SALTÉRIO - 4ª feira– Ano C – A Liturgia

PRIMEIRA LEITURA: EX (ÊXODO) 34, 29-35
Naqueles dias, Moisés desceu do monte Sinai, trazendo na mão as duas tábuas do testemunho. Não sabia, enquanto descia o monte, que a pele do seu rosto resplandecia, depois de ter falado com Deus. Quando Aarão e todos os filhos de Israel o viram, notaram que a pele do seu rosto se tornara resplandecente e não se atreveram a aproximar-se dele. Moisés, porém, chamou-os; Aarão e todos os chefes da assembleia foram ter com ele, e ele falou-lhes. Em seguida, aproximaram-se todos os filhos de Israel, aos quais transmitiu todas as ordens que tinha recebido do Senhor, no monte Sinai. Depois de ter acabado de falar com eles, Moisés cobriu o rosto com um véu. Ao entrar para estar na presença do Senhor e falar com Ele, Moisés retirava o véu até sair. Então, depois de sair, comunicava aos filhos de Israel as ordens recebidas. Os filhos de Israel viam resplandecer a face de Moisés que, em seguida, tornava a colocar o véu sobre o rosto, até entrar novamente para falar com Deus.                                                                                                                                                     
COMPREENDER A PALAVRA
Moisés, depois de ter estado face a face com Deus, de quem recebeu as tábuas da lei, desce do monte sem dar conta que tudo nele se transformou. De um simples homem, chefe de um povo difícil de conduzir ele passou a ser um lugar da manifestação e do encontro com Deus. Ele não é apenas intermediário e comunicador da palavra de Deus. Ele é lugar sagrado onde Deus se torna próximo do seu povo. É Aarão e o povo que se dão conta que no seu rosto resplandece uma luz que não lhe pertence, uma luz divina que transfigura o seu rosto no rosto de Deus. Por isso temem aproximar-se, porque temem tocar a Deus, olhá-lo, sem que nenhum mal lhes aconteça. É Moisés que os chama para que escutem a Deus. Moisés cobre, então, o rosto diante do povo mas descobre-o diante de Deus quando entra na tenda do encontro.

MEDITAR A PALAVRA  
Este episódio da vida de Moisés revela a diferença entre estar perto ou longe de Deus. O homem pode relacionar-se com Deus a partir desta atitude de medo, respeito pelo sagrado, temor pelo desconhecido e misterioso. E pode tornar-se um amigo de Deus em cujas mãos, pés, rosto, coração se plasmam as mãos, os pés, o rosto e o coração de Deus. Temer a Deus, ou como dizem algumas pessoas “eu não entro na Igreja mas eu respeito muito”, é ficar de fora, longe, impedido de relação, de proximidade, do olhar, do afeto, do abraço. Moisés, pelo contrário, aproxima-se de Deus. O seu medo é igual ao dos outros porque Deus é Deus e não homem, mas o seu medo leva-o a aproximar-se, a buscar a intimidade, a relação, o afeto, o abraço. Moisés resplandece numa luz que é amor porque se deixou abraçar por Deus, deixou que este lhe falasse boca a boca, face a face, como um amigo fala ao seu amigo.
                                                                                                                            
REZAR A PALAVRA
Tira-me o medo, Senhor, de estar perto de ti, de te olhar frente a frente, de tocar a tua essência, de me fazer em ti num abraço prolongado, profundo, repleto de afeto, pleno de amor.  Refaz-me, recria-me nesse abraço para que também o meu rosto resplandeça e eu me torne lugar de encontro.                                                                                                                                                   
COMPROMISSO
Vou encontrar tempo para estar perto de Deus.

TEXTO DO EVANGELHO: MT (MATEUS) 13, 44-46
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. O homem que o encontrou tornou a escondê-lo e ficou tão contente que foi vender tudo quanto possuía e comprou aquele campo. O reino dos Céus é semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, foi vender tudo quanto possuía e comprou essa pérola».
                                                                                  
COMPREENDER A PALAVRA
Com estas duas parábolas, Jesus, pretende dizer à multidão que há “algo” de tal modo totalizante que vale mais do que tudo o que possuímos. Gastar a vida por coisas importantes mas não totalizantes e não procurar este bem maior, que está ao nosso alcance e pelo qual vale a pena deixar tudo, é sinal de insensatez. Aquele que encontra o tesouro, a pérola de grande valor, não hesita e vai vender tudo para adquirir o bem maior, que descobriu. Que bem maior é este?                                    


MEDITAR A PALAVRA
Procuro incansavelmente o meu bem-estar, a satisfação das minhas necessidades imediatas e dos meus desejos mais exorbitantes. Sou capaz de tudo para alcançar estes bens a que habituei o meu coração. Sei que todas estas coisas são passageiras e que não poderei garantir a sua posse para sempre. Mesmo assim, não regateio esforços para os alcançar. Jesus ensina-me que há um bem maior, esse bem é ele mesmo, o Pai, a vida eterna, que se alcança pela escuta da sua palavra que ensina o nosso coração a querer o verdadeiro tesouro.                                                               

REZAR A PALAVRA
“Foi vender tudo quanto possuía”. Esta decisão é radical. Compreender o encontro contigo, Senhor, como algo tão extraordinariamente rico que vale a pena vender tudo para poder estar contigo, para te ter em minha vida, parece loucura. Ensina o meu coração a procurar sempre este bem maior que és tu na minha vida.                                                                                                                                  
COMPROMISSO
Vou estar atento, às minhas decisões, para não passar por cima do tesouro que o Senhor colocou no terreno da minha própria vida.

terça-feira, 30 de julho de 2019

29/07/19 - MARTA É APROVADA POR JESUS NO EXAME DE TEOLOGIA

29/07
João.11

Por Frei Patricio Sciadini, OCD
              (Abuna Batrik)



JESUS foi avisado que o amigo LÁZARO estava gravemente doente mas não mudou a sua viagem. ESTAVA empenhado  com a sua missão. LÁZARO era importante e muitos judeus foram dar as condolências a Marta e Maria consolando-as pela morte do IRMÃO.

QUANDO MARTA soube que JESUS estava chegando foi ao seu encontro e entre os dois aconteceu um diálogo amigável, teológico, místico e ao final Marta foi aprovada na sua profissão de FÉ. 

Deste DIÁLOGO podemos aprender três coisas importantes para a nossa vida ESPIRITUAL:



1. MARTA se lamenta com JESUS: se o Senhor estivesse aqui, meu irmão não teria morrido. Ela crê na FORÇA de JESUS que CURA as DOENÇAS, que pode impedir a MORTE. CRÊ em JESUS.
2.  JESUS revela a Marta que os mortos ressuscitarão e a interroga se ela crê na ressurreição. MARTA responde que crê que um dia todos ressuscitarão. JESUS aprova a FÉ de Marta. 
3. JESUS revela quem é ELE: “ eu sou a ressurreição e a VIDA, crês nisso?”. E Marta faz sua profissão na divindade de JESUS.

Um DIÁLOGO totalmente ESPIRITUAL.  MARTA preocupada com os muitos trabalhos de casa como nos conta LUCAS 10, 38-42, mas, o trabalho não impede de conhecer, amar, crer em JESUS; a fé de Marta não é menor do que aquela de Maria. 

Maria espera JESUS em casa, MARTA vai ao seu ENCONTRO para recebe-lo e dialogar com ELE. A profissão de FÉ de Marta é belíssima “ Senhor, eu creio que tu és o Cristo, aquele que deve VIR”. SEM CRER e AMAR JESUS nem se pode ser missionários, apóstolos e nem se pode ser contemplativos. 

MARIA é aprovada por JESUS por ter escolhido de estar a seus pés.
MARTA é APROVADA por crer que JESUS é a RESSURREIÇÃO e a VIDA.
Em nós, para agradar a DEUS, deve existir uma Marta e uma Maria.  
FÉ e AÇÃO....SEMPRE JUNTAS.
Amém.

POR QUE AS “HOMILIAS” DE JESUS SÃO FÁCEIS E AQUELAS DOS SACERDOTES DIFÍCEIS?


EX.33 e 34;MT 13.
Por Frei Patricio Sciadini, OCD
             (Abuna Batrik)


                                                                                                                                        SEMPRE me pergunto por que o Evangelho é fácil de entender, as homilias de JESUS que explica as parábolas são de uma clareza que sábios e pessoas simples compreendem?


Me parece que entendi: JESUS fala ao CORAÇÃO e nós sacerdotes falamos à inteligência e aquilo que é fácil nós o tornamos difícil. DEUS, falava com Moisés cara a cara como um AMIGO fala com seu AMIGO (Ex 33 e 34)Os amigos quando falam entre eles esquecem de SER filósofos, doutores, cientistas, falam de coisas simples da VIDA. Uma mãe e um pai quando falam com os filhos ou os filhos quando falam com seus pais esquecem os títulos de estudo e deixam falar o AMOR. As explicações da parábola por parte de JESUS aos APÓSTOLOS é de uma simplicidade que toca o CORAÇÃO.




QUEM semeia o GRÃO?
DEUS
QUEM semeia a discórdia = o mal? O DIABO
O que é a colheita
O FIM DO MUNDO
onde os BONS serão separados dos maus.

Até o fim do MUNDO que é a MORTE, bons e maus devem conviver JUNTOS.
SE queremos ser GRÃO = BONS devemos lutar contra o MAL.

Nós SACERDOTES devemos simplificar a Palavra de Deus e não complicá-la.

FALAR mais ao CORAÇÃO e menos à inteligência, para que as nossas HOMILIAS sejam entendidas por todos, eruditos e analfabetos, adultos e crianças. A linguagem do AMOR, TODOS a entendem.

ORAÇÃO: MARIA, ajuda-nos a falar ao CORAÇÃO que quer ser AMADO para AMAR. Amém. 

30/07/19 - Chuva de Rosas: O caminho do amor

“Quão doce é o caminho do amor! É verdade que você pode cair, que você pode cometer infidelidades; mas o amor, torna tudo saboroso e consome com velocidade incrível tudo o que pode desagradar a Jesus. Deixando apenas uma paz humilde e profunda no fundo do coração". Santa Teresinha do Menino Jesus (Manuscrito A, 83 rº).

Jesus quer te conduzir pelo caminho do amor. Ele quer dar-lhe o seu infinito Amor e Misericórdia, que curam todas as feridas e infidelidades. Você só precisa abrir seu coração.

Santa Teresinha, hoje, convida você para abrir seu coração ao amor de Jesus, que é o fogo que consome e transforma. Se deixe curar. Deixe-se perdoar. Então, "uma paz humilde e profunda encherá seu coração".

                                                🌹🌹🌹 TUDO É GRAÇA🌹🌹🌹


Momento com Deus - Lectio Divina - 30/07/19

2019-07-30 T C 17ª SEMANA 1ª DO SALTÉRIO -3ª feira – Ano C – A Liturgia


1ª LEITURA : EX (ÊXODO)  33, 7-11; 34, 5B-9.28
Naqueles dias, Moisés pegou na tenda e armou-a fora do acampamento, a certa distância. Chamava-lhe a ‘Tenda da Reunião’. Quem desejasse consultar o Senhor devia ir à Tenda da Reunião, que estava fora do acampamento. Sempre que Moisés se dirigia para a Tenda, todo o povo se levantava; cada um ficava à entrada da sua própria tenda e seguia Moisés com o olhar até ele entrar na Tenda da Reunião. Quando Moisés entrava na Tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à entrada e o Senhor falava com Moisés. E quando o povo via a coluna de nuvem deter-se à entrada da Tenda, toda a gente se levantava e se prostrava à porta da sua tenda. O Senhor falava com Moisés face a face, como quem fala com um amigo. Por fim, Moisés regressava ao acampamento, mas o seu jovem ajudante, Josué, filho de Nun, não deixava o interior da Tenda. Moisés invocou o nome do Senhor. O Senhor passou diante dele e exclamou: «O Senhor, o Senhor é um Deus clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia e fidelidade. Mantém a sua misericórdia até à milésima geração, perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, mas não deixa nada impune e castiga a iniquidade dos pais nos filhos e nos netos, até à terceira e quarta geração». Moisés caiu de joelhos e prostrou-se em adoração. Depois disse: «Se encontrei, Senhor, aceitação a vossos olhos, digne-Se o Senhor caminhar no meio de nós. É um povo de cerviz dura, mas Vós perdoareis os nossos pecados e iniquidades e fareis de nós a vossa herança». Moisés ficou ali com o Senhor durante quarenta dias e quarenta noites, sem comer nem beber. E escreveu nas tábuas as palavras da aliança: os dez mandamentos.
                                                                                                
COMPREENDER A PALAVRA
Temos diante de nós um texto fortíssimo em expressões e mensagem. Moisés prepara uma tenda fora do acampamento conhecida por todos como “tenda da reunião”. Trata-se do lugar da presença de Deus. Todos podem dirigir-se àquele lugar para consultar o Senhor, um lugar onde Moisés fala com Deus faca a face como se fala com um amigo e um lugar de onde não sai o jovem Josué, Filho de Nun. O povo seguia Moisés com os olhos sempre que ele se dirigia àquele lugar e aguardava prostrado à porta da sua tenda. Numa dos encontros, Deus revela-se a Moisés como um Deus misericordioso e Moisés pede a Deus que caminhe no meio do seu povo.
                                                                                                   
MEDITAR A PALAVRA
São muito fortes as palavras deste texto. São um convite a perceber a presença de Deus no meio de nós e a ir ao seu encontro para pedir conselho, para falar face a face como se fala com um amigo. Deus continua hoje entre nós nas casas que construímos para as nossas celebrações, a que chamamos igrejas, mas sobretudo em Jesus. Ele acampou entre nós, ele é a tenda do encontro, o lugar da reunião dos homens com Deus. Em muitos lugares as pessoas ao passarem junto de uma igreja, mesmo que esteja fechada, param e rezam porque ali está o Senhor. Reconhecer a presença de Deus no meio do seu povo, ir ao seu encontro, estar na sua presença ouvindo a sua revelação, prostrar-se a seus pés em atitude de adoração, permanecer diante do Senhor, são atitudes interiores e exteriores que enriquecem o nosso coração. Moisés era o amigo de Deus, Josué permanecia na sua presença, o povo, mesmo de cabeça dura, prostrava-se diante de Deus. Eu posso ser como Moisés, como Josué e como o povo apesar da minha pobreza.                                       

REZAR A PALAVRA
Entro na tua tenda, Senhor, no santuário da tua presença, no lugar onde habitas no meio do teu povo. Entro e prostro-me a teus pés, inclino diante de ti a minha cabeça e, de coração humilhado e contrito, peço-te que caminhes comigo, no meio deste povo tantas vezes incapaz de te reconhecer como Deus e Senhor.
                                                                                                                     
COMPROMISSO
Hoje, mais uma vez, vou entrar na igreja e falar face a face com Deus.
_________________                                                                     

TEXTO DO EVANGELHO: MT (MATEUS) 13, 36-43
Naquele tempo, Jesus deixou a multidão e foi para casa. Os discípulos aproximaram-se d’Ele e disseram-Lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo». Jesus respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino, o joio são os filhos do Maligno e o inimigo que o semeou é o Diabo. A ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os Anjos. Como o joio é apanhado e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: o Filho do homem enviará os seus Anjos, que tirarão do seu reino todos os escandalosos e todos os que praticam a iniquidade, e hão de lançá-los na fornalha ardente; aí haverá choro e ranger de dentes. Então, os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça».

COMPREENDER A PALAVRA
Jesus explica a parábola do trigo e do joio a pedido dos discípulos. É num contexto reservado que aparece a explicação. Por detrás está a parábola que fala de um senhor que semeou boa semente e um inimigo que semeou o joio. Uma mistura que deve ficar até ao fim e uma verdade que se revela definitiva no tempo da colheita. Jesus é o que semeia no campo imenso do mundo, os filhos do reino convivem com os filhos do maligno que semeia o joio. Por detrás está a exigência de dar fruto que é responsabilidade de cada um. Há trigo e há joio e o fruto é da responsabilidade individual. Ouvir ou não ouvir é o segredo para ser trigo ou ser joio. A sorte não pode ser igual para todos, uma vez que o Filho do homem semeou em todos a mesma semente. A iniquidade não é semente de Deus e por isso aqueles que a praticam não pertencem ao reino. Há um juízo e há um fim onde se revela a qualidade dos frutos.                                                                                                                   

MEDITAR A PALAVRA
A parábola dirige-se a cada um de nós e às nossas comunidades. Somos os filhos do reino e em nós foi semeada a boa semente. Chamados a crescer e a dar fruto, sentimos que em nós e à nossa volta alguém semeia o joio. Esta semente do mal, da inveja, da discórdia, da desunião… é obra do maligno. Os filhos do reino não estão isentos deste perigo. Chamados a ser trigo, podemos permitir, num momento de fragilidade que o joio cresça mais e tenha mais força que o trigo. Compete-nos lutar, mas não nos pertence a última decisão. O dono do campo, aquele que semeou a boa semente, Ele é o juiz.                                                                                                                                        
REZAR A PALAVRA
“Os que praticam a iniquidade”. Senhor, a decisão é desfavorável a estes que praticam a iniquidade. A semente do maligno está bem definida, é a iniquidade. Com esta palavra me alertas, porque sendo filho do reino pelo batismo, posso tornar-me filho do maligno pela iniquidade. Faz-me ouvir a tua voz, senhor, para que brilhe como o sol no reino de teu Pai.                                              

COMPROMISSO
Quero estar atento aos sinais do maligno na minha vida.

Fonte: Paulinas


segunda-feira, 29 de julho de 2019

29/07/2019 - 125 ANOS DA MORTE DE SÃO LUÍS MARTIN, pai de Santa Teresinha do Menino Jesus🌹

EVREUX, Castelo "La Musse", 29/07/1894: Era um domingo - Dia do Senhor - que tanto Luís Martin prezou em guardar durante toda sua vida, às 8h15 da manhã, com 70 anos e 11 meses, na presença de sua filha Celina e seus cunhados Izidoro Guérin e esposa, que Luís "voou para o Céu", segundo o relato de Celina que invocava, em nome de seu pai, a Jesus, Maria e José para que morresse em paz e em sua companhia.


"...a respiração de meu querido papai de repente se tornou muito fraca e , docemente, como uma criança que se adormenta, a sua alma bendita voou para o Céu. [...] Tinha uma tal expressão de alegria e serenidade sobrenatural que, instintivamente, se acreditava de ver São José em seu leito de morte."

S. Luís Martin, concedei-nos a graça de uma morte santa!




Essa imensa propriedade, de 41 hectares, com muita área verde, foi herdada por Izidoro Guérin. Fazia muito bem a Luís Martin descansar alguns dias ali. Hoje, a propriedade abriga um grande complexo hospitalar.




Fonte: Ítalo Fasanella (Fundador da Comunidade Sagrada Família)

29/07/19 - Chuva de Rosas: NÃO NEGAR NADA A JESUS

"Meu Diretor, que é Jesus, não me ensina a acompanhar minhas ações, ele me ensina a fazer tudo por amor, não negar nada a Ele”. Santa Teresita do Menino Jesus (Carta nº 142 a Celina, 6 de julho de 1893).

Jesus quer que você se apaixone e Lhe ame por completo. Ele não se conforma com menos. Mas! Como tudo muda quando você está apaixonado, quando tudo é feito por amor!

Santa Teresinha, hoje, te convida ao longo do dia, a abrir os ouvidos do coração, a ouvir a voz do Amado! Te convida a estar muito consciente do que Ele pede e não negar nada a Ele!

🌹🌹🌹 TUDO É GRAÇA🌹🌹🌹

Momento com Deus - Lectio Divina - 29/07/19


LECTIO DIVINA - 2019-07-29 T C 17ª SEMANA 1ª DO SALTÉRIO
2ª feira – Ano C – A Liturgia – Santa Marta



NOTA HISTÓRICA
Marta era irmã de Maria e de Lázaro. Quando recebia o Senhor em sua casa de Betânia, próximo de Jerusalém, servia-O com grande diligência, e com suas orações obteve a ressurreição de seu irmão.

PRIMEIRA LEITURA (APROPRIADA) 1JO (1 JOÃO)  4, 7-16
Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Assim se manifestou o amor de Deus para conosco: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigênito, para que vivamos por Ele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e em nós o seu amor é perfeito. Nisto conhecemos que estamos n’Ele e Ele em nós: porque nos deu o seu Espírito. E nós vimos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. Nós conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditamos no seu amor. Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele.
                                                                                                                              
COMPREENDER A PALAVRA
S. João tece um entramado de relações em torno do amor. Deus é amor, o amor que nos amou primeiro, que enviou o seu filho para vivermos por ele, que permanece em nós e pelo qual conhecemos a Deus e somos por ele conhecidos, que se dá totalmente e perdoa os nossos pecados. Perante um amor assim, não podemos resistir, mas somos atraídos de modo a amarmos nós também assim, a Deus e uns aos outros, num amor perfeito como o de Deus que se inspira na doação de nós mesmos, num estar porque sim como o Espírito. Este amor vê-se, confessa-se, testemunha-se e vive-se.
                                                                                                                       
MEDITAR A PALAVRA
O amor é uma experiência de encontro e doação total. Um encontro que faz o outro permanecer em nós e nos faz permanecer no outro para lá de toda a qualquer circunstância feliz ou adversa. A permanência é um estado de alma, de coração, que envolve o outro a ponto de se tornar um eu. Aquele que ama permanece de tal no outro que a razão da sua vida é amar o outro a ponto de se amar a si mesmo no amor do outro. Esta é a experiência de Deus que, é Deus na medida em que ama e, se pudéssemos dizer, diríamos que ele é mais Deus na medida em que ama cada vez mais. Não podemos dizê-lo de Deus mas podemos dizê-lo de nós. Somos cada vez mais nós mesmos (e isto é, somos o que Deus espera que sejamos) na medida em que nos amamos uns aos outros cada vez mais. Por isso, amando a partir de Deus que permanece em nós, o amor em nós é perfeito como o de Deus. A esta perfeição havemos de chegar quando purificarmos o amor de toda a expectativa, de todo o interesse, de toda a utilidade, de toda a matéria e ficar apenas o amor.               

REZAR A PALAVRA
Concede-me, Senhor, a graça de poder amar sem medida, a graça de vencer todos os obstáculos que me impedem a liberdade do coração para amar o irmão, a graça de amar por amar sem qualquer interesse, utilidade ou expectativa, a graça de amar o que não é amável para ser perfeito no amor.
                                                                                                                           COMPROMISSO
Quero purificar a minha forma de amar o outro para poder amar como Deus ama. _____________________                                                

TEXTO DO EVANGELHO: JO (JOÃO )  11, 19-27
Naquele tempo, muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para lhes apresentar condolências pela morte do irmão. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: «Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas eu sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Ele To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará». Marta respondeu: «Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá. Acreditas nisto? ». Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo».
                                                                                                                            COMPREENDER A PALAVRA
A narração insere-se no drama da morte eminente de Jesus. Os inimigos querem matá-lo e Jesus afirmou que vai entregar a vida mas volta a retomá-la, a sua morte não significa perder a vida mas ganhá-la. Neste contexto surge a informação da doença de Lázaro, amigo de Jesus, e posteriormente a sua morte. Jesus decide visitar Marta e Maria, irmãs do defunto, que já está há quatro dias no sepulcro quando Jesus chega a Betânia. No diálogo com Jesus, Marta apresenta a Jesus a situação desde a sua confiança nele: “se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”. Mas reconhece que em Jesus a realidade não termina aqui “Mas eu sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Ele To concederá”. É uma afirmação interessante mas sem o verdadeiro alcance da fé, por isso Jesus insiste com ela até que seja capaz de fazer uma profissão de fé na ressurreição. “Eu sou a ressurreição e a vida… Acreditas nisto?”. Tudo o que Maria sabia sobre a ressurreição torna-se agora fé em Jesus Cristo como aquele que tem poder sobre a morte. Ele é aquele que pode dar a vida e retomá-la e mostra-o ressuscitando Lázaro.                                                              

MEDITAR A PALAVRA
“Se Deus existisse isto… não tinha acontecido”. Esta é muitas vezes a nossa afirmação diante da morte. É difícil entender este mistério sem a presença de Jesus. A fé na ressurreição não é uma moda dos dias de hoje. Pelo contrário, o homem contemporâneo está interessado em respostas mais rápidas, mais imediatas e, se possível, que passem ao lado do sofrimento. Jesus oferece a vida, Ele é a vida, mas não nos priva da possibilidade do sofrimento porque seria impedir-nos de fazer um verdadeiro amadurecimento da fé. Crer nele não é acreditar que nos livra da morte, mas acreditar que mesmo quem esteja morto viverá eternamente.                                                                      

REZAR A PALAVRA
Senhor, eu creio que tu és a ressurreição e a vida. Creio que na minha morte me encontro com a vida que vem de ti. Creio que nada pode separar-me do teu amor que é vida eterna. Creio que ainda que esteja morto hei de viver porque para ti todos os seres vivem. Tu és Deus de vivos e não de mortos. Senhor, eu creio mas aumenta a minha fé para que não me entristeça como os pagãos mas permaneça na esperança de que o Pai estará em mim, para me ressuscitar, no mesmo poder com que esteve na tua ressurreição.                                                                                                          

COMPROMISSO
O meu olhar, hoje, não será um olhar de tristeza, mas, de esperança.

domingo, 28 de julho de 2019

28/07/19 - Santa Eucaristia com Dom Pedro Fedalto

Bom dia! Hoje tivemos Santa Missa no Carmelo com Dom Pedro Fedalto, Arcebispo Emérito de Curitiba. A Confraria do Carmo distribuiu escapulários e fizemos uma alegre confraternização.













28/07/19- HOMILIA DIÁRIA: O QUE DEVEMOS PEDIR A DEUS COM INSISTÊNCIA

            Gn.18;sal.137;Col2;Lc.11



Frei Patricio Sciadini, OCD
     Abuna Batrik, OCD



Não sei REZAR mas eu gosto de REZAR preciso rezar e todos os dias rezo com amor, com alegria, sem me cansar.

Cheguei à conclusão que é minha convicção confirmada pelo Evangelho: DEUS sabe aquilo que precisamos antes que nós o digamos mas quer que peçamos a Ele.



Deus é um PAI generoso, misericordioso mas quer que nós peçamos com insistência até que recebamos.

A Palavra deste XVII domingo do Tempo Comum é escola de oração que nos ensina:

Como REZAR
Quando REZAR
O que PEDIR A DEUS

1. REZAR COM CONFIANÇA, insistência como Abraão Gn 18 é a mais bela oração de quem ama, é a confiança em Deus....insistir, não ter medo, importunar DEUS.
2. QUANDO REZAR? Sempre, a nossa vida em todos os momentos deve ser uma oração de louvor, de suplica não para nós mas para os outros; a alegria de quem reza é ver que Deus tarda conosco e concede tudo o que pedimos pelos outros.
3. O QUE PEDIR? A salvação de todos como fez Abraão, salvando os outros salvamos nós mesmos. JESUS pregou na cruz a nossa condenação e nos salvou com o SEU SANGUE Col. 2

PEDIR o PERDÃO, a PAZ, a Alegria, a redenção para TODOS, ninguém pode ser excluído das nossas ORAÇÕES, do nosso AMOR.
MAIOR é o pecado e maior, mais forte, mais insistente deve ser a nossa oração.
A vitória do diabo é nos convencer que somos PECADORES e que DEUS não escuta as nossas ORAÇÕES (TERESA D'AVILA).

O Evangelho Lc 11 é o próprio JESUS que nos DIZ como rezar: o PAI NOSSO, oração que não cansa e sempre e para todas as situações da VIDA.

PEDIR
PROCURAR
BATER À PORTA
até que:
NÃO SE CONSIGA
NÃO SE ENCONTRE
NÃO SE ABRA A PORTA

EIS O SEGREDO DA ORAÇÃO!

ORAÇÃO: MARIA, tu tens a CHAVE da porta do CÉU que é a ORAÇÃO. Abra-nos a PORTA para que possamos ENTRAR. Amém.

PS. rezar com atenção, AMOR, a Palavra de Deus de hoje.