Mc.2,18-22
Há um ditado entre os padres do deserto, muito belo e interessante:
“Num dia de jejum dos irmãos, alguns viajantes foram visitar um monge: ele acendeu o fogo, preparou um grande banquete...os monges próximos a ele se escandalizaram e lhe disseram: porque desprezastes o jejum e destes um banquete aos visitantes se era um dia de jejum?”
O monge respondeu:
“o jejum está sempre comigo, os irmãos estão de passagem, era bom recebe-los com uma bela refeição”
Esta explicação está em plena harmonia com as palavras de JESUS, a quem o acusa e os seus discípulos de não jejuar. Como também as duas pequeníssimas parábolas do remendo novo em roupa nova e vinho novo em odre novo.
Devemos ser fiéis aos movimentos do Espirito Santo que nos diz aquilo que devemos fazer e como. Saber ler, INTERPRETAR a situação: a pessoa vale sempre mais do que a lei, o AMOR ao próximo mais do que a penitência, do que o sacrifício, a misericórdia mais dos que os jejuns.
A liberdade do CORAÇÃO nos leva à liberdade do pensamento e à liberdade das ações...não somos escravos nem das ideias, nem do passado mas somos chamados à liberdade.
ORAÇÃO: MARIA que, soube viver com liberdade o teu encontro com DEUS e com os outros, reza por nós para que possamos ser livres: “o jejum está sempre com o esposo, Jesus nem sempre; a morte O tira e a RESSURREIÇÃO O restitui para sempre”.























