A
ovelha perdida e achada
A
conversão verdadeira: da
justiça à misericórdia (Lucas
15, 3-7)
Oração
de abertura
Meu
Pai, eu venho diante de vos hoje com um coração doloroso, porque sei que estou
entre o número daqueles que, mesmo sendo pecadores, acreditam que são justos.
Sinto em mim o peso do meu coração feito de pedra e ferro. Eu também gostaria
de estar entre o número daqueles que vem a seu filho hoje para ouvi-lo:
Eu
não gostaria de agir como os escribas e fariseus que, diante do seu amor,
murmuram e criticam. Peço, meu Senhor, que você toque meu coração com suas
palavras, com sua presença e embeleze com um único olhar, com apenas uma de
suas carícias. Leva-me à tua mesa, para que eu também possa comer o teu bom
pão, ou até as migalhas, ao teu Filho Jesus, grão de trigo transformado em
espigão e alimento de salvação. Não me deixe, mas deixe-me entrar no banquete
de sua misericórdia. Amém.
1.
LEIA
a)
O texto:
Lucas
15: 3-73 Então disse-lhes esta parábola: 4 “Quem
de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove
no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la"? 5 "E, depois de encontrá-la, a põe nos ombros,
cheio de júbilo" 5 "e,
voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Regozijai-vos
comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido." 7 "Digo-vos
que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do
que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”
b)
O contexto:
Esta
breve passagem é apenas o começo do grande capítulo 15 do Evangelho de Lucas,
um capítulo muito focado, quase o coração do Evangelho ou sua mensagem. Aqui,
de fato, as três histórias de misericórdia estão reunidas, como em uma única parábola:
as ovelhas, a moeda e o filho são imagens de uma única realidade, carregam
dentro de si toda a riqueza e preciosidade do homem aos olhos de Deus. Pai.
Aqui está o significado final da encarnação e da vida de Cristo no mundo: a
salvação de todos, judeus e gregos, escravos ou livres, homens ou mulheres.
Ninguém deve permanecer fora da festa da misericórdia. É precisamente no
capítulo anterior a ele diz o convite à mesa do rei e também nos dirige este
apelo: "Vinde, tudo está pronto" Deus nos espera ao longo do cargo
que tem preparado para nós, faz de nós seus convidados, para nos tornar também
participantes de sua alegria.
c)
A estrutura:
O
verso 3 faz uma introdução e nos envia para a situação anterior, a saber,
aquela na qual Lucas descreve o movimento alegre, de amor e conversão, de
pecadores e publicanos que, sem medo, continuam a se aproximar de Jesus. Para
ouvir isso. Este é o lugar onde murmurando, raiva, crítica e, portanto, a
rejeição dos fariseus e escribas, convencido de possuir justiça e verdade em si
mesmos.Portanto, a parábola que se segue, estruturada em três histórias, quer
ser a resposta de Jesus a essas murmurações; no final, responde às nossas
críticas, às nossas queixas contra ele e ao seu amor inexplicável. O versículo
4 abre com uma pergunta retórica, que já implica uma resposta negativa: ninguém
se comportaria como o bom pastor, como Cristo. E ao contrário, precisamente
ali, em seu comportamento, em seu amor por nós, por todos, é a verdade de Deus.
Os versículos 5 e 6 contam a história, descrevem as ações, os sentimentos do
pastor: sua busca, compartilhando essa alegria com os amigos. No final, com o
versículo 7, Lucas quer desenhar o rosto de Deus, personificado no céu: Ele
aguarda ansiosamente o retorno de todos os seus filhos. Ele é um Deus, um Pai
que ama pecadores que se reconhecem como necessitados de sua misericórdia, de
seu abraço e não podem se entregar àqueles que acreditam que são justos e se
afastam dele.
2.
MEDITAR A PALAVRA
a)
Um momento de silêncio orante:
Agora,
como os publicanos e pecadores, eu também quero me aproximar do Senhor Jesus
para ouvir as palavras de sua boca, de prestar atenção, meu coração e mente
para o que Ele quer e me abro agora dizer, deixei-me ouvir a sua voz. O seu
olhar para mim, que me atinge até o fundo.
b)
Algumas pistas para aprofundar:
"Quem
de vocês?"
Precisamos
partir desta questão muito forte de Jesus, dirigida aos seus interlocutores
naquela época, mas também dirigida a nós hoje. Estamos seriamente nos
encarando, para entender o que somos, como estamos nas profundezas. "Quem
de vos é um homem verdadeiro?", Diz Jesus. Assim como poucos versos
depois, ele dirá: "Que mulher?" É um pouco a mesma pergunta que o
salmista cantou dizendo: "O que é o homem?" (8,5) e que Jó repetiu,
falando com Deus: "O que é este homem?" (7,17).
Portanto,
nós aqui, neste breve relato de Jesus, nesta parábola do misericórdia,
encontramos a verdade: chegamos a entender quem é verdadeiramente homem, entre
nós. Mas para fazer isso, precisamos encontrar Deus, escondido nesses versos,
porque devemos confrontá-lo, nele refletir e nos encontrar. O comportamento do
pastor com suas ovelhas nos diz o que devemos fazer, como devemos ser e revela
como realmente somos, expõe nossas feridas, nossa doença profunda. Nós, que
acreditamos que somos deuses, às vezes nem somos homens.
Vamos
ver porque ...
"Noventa
e nove - um"
Eis
que a luz de Deus imediatamente nos coloca diante de uma realidade muito forte
e comprometida por nós. Encontramos neste Evangelho, um rebanho, um como
muitos, bastante numeroso, talvez de um rico fazendeiro: cem ovelhas. Número
perfeito, simbólico, divino. A plenitude dos filhos de Deus, todos nós, cada
um, um a um, ninguém pode ser excluído. Mas nesta realidade algo impensável
acontece: uma enorme divisão é criada, desequilibrada ao máximo. Por um lado,
noventa e nove ovelhas e, por outro lado, sozinha. Não há proporção aceitável.
No entanto, estas são as modalidades de Deus. Vem imediatamente pensar e
questionar qual dos dois grupos a que pertencemos. Estamos entre noventa e
nove? Ou somos o único, o único, tão grande, tão importante para fazer a contrapartida
do resto do rebanho?
Vamos
olhar bem o texto. A única ovelha O único, deixa logo o grupo porque está
perdido, desvia, vive em suma, uma experiência negativa, perigosa, talvez
mortal. Mas, surpreendentemente, o pastor não a deixa andar de qualquer
maneira, não lava as mãos; Pelo contrário, ele abandona os outros, que ficaram
com ele e vão em busca dela. Isso é possível? Pode um abandono dessas dimensões
ser justificado? Aqui começamos a entrar em crise, porque certamente havíamos
pensado espontaneamente em ser classificados entre os noventa e nove, que
permanecem fiéis. E, ao contrário, o pastor sai e corre para procurar o mal que
não merecia nada, mas a solidão e o abandono que haviam sido buscados.
E
o que acontece depois? O pastor não desiste, ele não pensa em voltar, ele não
parece se preocupar com suas outras ovelhas, as noventa e nove. O texto diz que
ele "vai atrás da perda até encontrá-la". Esta preposição "depois"
é muito interessante; parece quase uma fotografia do pastor, que se inclina com
o coração, com o pensamento, com o corpo sobre aquela ovelha. Ele examina o
chão, procura seus rastros, que ele certamente conhece e que ele gravou nas
palmas de suas mãos (Is 49,16); interrogar o silêncio, sentir se você ainda
ouve o eco distante de seu balido. Ela o chama pelo nome, repete as formas
convencionais de chamá-la, aquela com quem ela escuta e a acompanha todos os
dias. E finalmente ele acha isso. Sim, não poderia ser de outra forma. Mas não
há punição, violência ou aspereza. Apenas um infinito amor e alegria
transbordando. Lucas diz: "Ele coloca tudo em seus ombros." E ele
celebra, em casa, com amigos e vizinhos. O texto nem conta que o pastor
retornou ao deserto para pegar os outros noventa e nove.
Considerando
tudo isso, está claro, muito claro, que devemos ser aquele, aquele carneiro,
tão amado, tão preferido. Devemos reconhecer que nos desviamos, que pecamos,
que sem o pastor não somos nada. Este é o grande passo que a palavra do
Evangelho chama-nos a fazer hoje: libertar-nos do fardo de nossa justiça
presumida, deixe o jugo de nossa autossuficiência e de nós mesmos, nós, da
parte dos pecadores, os impuros, o ladrões
Eis
por que Jesus começa nos perguntando: "Qual de vocês?"
"no
deserto"
Este
é o lugar dos justos, que creem num tom, sem pecado, sem defeito. Eles ainda
não entraram na terra prometida, estão fora, longe, excluídos da alegria, da
misericórdia. Como aqueles que não aceitaram o convite do rei e se desculparam.
Quem com uma desculpa, quem com outro.
No
deserto e não na casa, como aquela ovelha. Não na mesa do pastor, onde há pão
bom e substancial, onde há vinho que faz o coração feliz. A mesa preparada pelo
Senhor: Seu Corpo e Sangue. Onde o pastor se torna cordeiro, cordeiro imolado,
alimento da vida.
Aquele
que não ama seu irmão, que não abre seu coração à misericórdia, como faz o
pastor do rebanho, não pode entrar na casa, mas permanece do lado de fora. O
deserto é sua herança, sua morada. E não há comida, nem água, nem ovelhas para
o rebanho.
Jesus
come com os pecadores, com os publicanos, prostitutas, com este último, os
excluídos e prepara a mesa, a sua festa com iguarias requintadas, com
excelentes vinhos com comida deliciosa (Is 25: 6). Também somos convidados para
esta mesa.
c)
Passos paralelos interessantes:
2
Samuel 12, 1-4:
"Havia
dois homens em uma cidade, o outro era rico e o outro era pobre. O rico tinha
ovelhas e bois em grande abundância; o pobre tinha apenas um cordeirinho,
apenas um, pequeno, que comprara. Ele alimentou-a e ela cresceu com ele e seus
filhos, comendo seu pão, bebendo em seu copo, dormindo em seu peito como uma
filha.
Mateus
9, 10-13:
E
aconteceu que, enquanto estava na mesa da casa, muitos publicanos e pecadores
vieram e estavam à mesa com Jesus e seus discípulos. Vendo os fariseus disseram
aos discípulos: "Por que come o vosso Mestre com publicanos e
pecadores?" E ele ouviu isso, disse: "Não há necessidade médica
aqueles que são fortes, mas os que estão doentes. Vá, então, aprender o que a
Misericórdia significa, eu quero, não sacrificar. Porque eu não vim chamar os
justos, mas pecadores ".
Lucas
19,1-10:
Zaqueu
Lucas
7,39:
Quando
o fariseu que o tinha convidado, disse para si mesmo: "Se este homem fosse
profeta, saberia quem e que tipo de mulher é esta que o toca, pois é uma
pecadora."
Lucas
5, 27-32:
Depois
disso, ele saiu e viu um publicano chamado Levi, sentado no escritório de
impostos, e disse: "Siga-me". Ele, deixando tudo, levantou-se e
seguiu-o. Levi ofereceu-lhe um grande banquete em sua casa. Havia um grande
número de publicanos e outros que estavam na mesa com eles. Os fariseus e os
escribas resmungou dizendo aos discípulos: "Como é que você comer e beber
com os publicanos e pecadores" Jesus respondeu: "Não há necessidade
médica aqueles que são saudáveis, mas aqueles que estão doentes. Eu não vim
chamar os justos à conversão, mas pecadores ".
Mateus
21,31-32:
"Em
verdade vos digo que publicanos e prostitutas vêm diante de vós ao Reino de
Deus. Porque João veio a você no caminho da justiça, e você não acreditou nele,
enquanto os publicanos e as prostitutas acreditavam nele. E você, nem mesmo
vendo isso, se arrependeu depois, de acreditar nisso.
d)
Breves comentários sobre a tradição espiritual do Carmelo:
Santa
Teresinha do Menino Jesus:
Falando
de Padre Jacinto Loyson, que havia deixado a Ordem do Carmo e, em seguida,
também deixou a Igreja, Teresa e Celina escrevem: "É verdade que Jesus quer
que façamos mais do que isso ovelha perdida de volta ao redil" (L129). "Jesus
priva suas ovelhas de sua presença sensível, para dar suas consolações aos
pecadores" (L 142).Falando
de Pranzini, que tinha lido a conversão no momento supremo, antes da execução,
quando se toma o crucifixo beijou as feridas santos, escreve: "Então sua
alma voou para receber a sentença misericordiosa que declara que o céu mais
alegria para um único pecador que faz penitência do que para noventa e nove
justos que não precisam de penitência. (MA 46 r)
Beata
Isabel:
"O
padre no confessionário é o ministro desse Deus tão bom, deixa a noventa e nove
ovelhas para executar fiéis a olhar só por isso está perdido ..." (Diário,
1899/03/13).
São João da Cruz:
" O desejo foi tão grande que o noivo teve que libertar e resgatar sua esposa da mão da sensualidade e do diabo, que tendo já feito isso, ele é feliz como o bom pastor que, depois de percorrer um longo caminho, encontra a ovelha perdida e com grande alegria é colocado nas costas" (CB XXI, Anotações).
3.
A PALAVRA E A VIDA
Algumas
perguntas:
●
"... tendo perdido um deles ..." O Evangelho imediatamente exige
nossa atenção na realidade forte e dolorosa da perda, da perda. Que uma ovelha
do rebanho saiu do caminho, longe das outras. Não é apenas um evento, algo que
acontece, mas é uma característica das ovelhas; de fato, no verso 6 é chamado
de "o perdido", como se este fosse seu nome verdadeiro.
Aqui
está o ponto de partida, a verdade. Porque é de nós que falamos. Somos os
filhos dispersos, os perdidos, os errantes, os pecadores, os publicanos. É
inútil continuar pensando de nós mesmos, nos consideramos melhores que outros,
dignos do Reino, da presença de Deus, com o dever de raiva, resmungando contra
Jesus, que, pelo contrário, serve os que erram. Devo me perguntar, antes deste
evangelho, se estou disposto a realizar essa profunda jornada de conversão, de
uma revisão interior muito forte. Devo decidir imediatamente qual parte quero
ser: deixar-me colocar nas costas do bom pastor ou permanecer distante, apenas
no fundo, com minha justiça. Mas se eu não souber usar a misericórdia, se eu
não souber acolher, perdoar, estimar, como posso esperar tudo isso para mim?
●
"... noventa e nove no deserto ..." Devo abrir meus olhos para essa
realidade: o deserto. Onde eu penso que sou? Onde eu moro? Onde eu vou? Quais
são meus pastos verdes? Eu acredito estar seguro, viver na casa do Senhor,
entre seus filhos fiéis e talvez seja realmente assim. "Nas pastagens
verdes me faz descansar", diz o salmo. Mas eu sinto neste descanso? E
então por que estou tão inquieto, insatisfeito, sempre na busca para algo novo,
melhor, maior? Eu olho para a minha vida: não é um pouco deserto? Onde não há
amor e compaixão, onde permaneço fechado aos meus irmãos e não sei acolhê-los
como são, com suas limitações, com os erros que cometem, com os sofrimentos que
talvez me deem, o deserto nasce lá, me desespero e eu Eu sinto fome e sede. Este
é o momento para me deixar mudar meu coração: me reconhecer como miserável para
me tornar misericordioso.
●
"... vai atrás da ovelha perdida até encontrá-la". Vimos como o texto
descreve com delicadeza a ação do pastor: ele deixa todas as ovelhas e vai
atrás daquelas que se perderam. O verbo pode parecer estranho, mas é muito
eficaz. Como Oseias diz em relação a Deus, que fala ao seu povo a quem ele ama,
como a uma esposa: "Eu falarei ao seu coração" (2:16). É um
movimento, um transporte de amor; um paciente que se inclina, tenaz, que não se
entrega, mas sempre insiste. O amor verdadeiro, de fato, não termina. É assim
que o Senhor trata cada um de seus filhos. A mim também. Se eu olhar para trás,
se eu me lembrar da minha história, percebo quanto amor, quanta paciência,
quanta dor Ele experimentou por mim, para me encontrar, para me devolver o que
eu tinha desperdiçado e perdido. Ele nunca me abandonou. O reconheço. É
verdadeiramente assim.
Mas,
neste ponto, o que eu faço sobre esse amor livre, grande e exuberante? Se eu
estiver trancado no meu coração, está perdido. Não pode ser mantido como o maná
até o dia seguinte, caso contrário os vermes apodreceriam. Eu devo, hoje,
distribuir isto, espalhe isto, Ai de mim se eu não amar! E tento examinar meu
comportamento em relação aos meus irmãos, que conheço todos os dias, com quem
compartilho minha vida. Como está meu procedimento com eles? Eu pareço algo
como o bom pastor, quem vai em busca, quem se aproxima, quem se inclina com
ternura, atenção, amizade ou também com amor? Sou superficial, não me importo
com ninguém, deixo que cada um trabalhe como gosta, viva suas dores, sem querer
compartilhar, carregá-las juntas? Que tipo de irmão, irmã eu sou? Que pai, que
mãe sou eu?
●
"Alegrai-me comigo". A passagem fecha com uma festa, acaba sendo um
banquete verdadeiro e próprio, segundo a descrição que Lucas faz no final da
parábola. Um jantar de um rei, uma festa solene, com a melhor comida, preparada
de antemão, para comê-lo, quando a ocasião chegar, com os melhores vestidos,
com os pés calçados e os anéis de dedo. Uma alegria que sempre cresce, que se
espalha, uma alegria compartilhada. É o convite que o Pai, o Rei, nos faz todos
os dias, todas as manhãs; Ele também quer que participemos do retorno de seus
filhos, nossos irmãos. Isso me incomoda? Meu coração está aberto, disponível
para esta alegria de Deus? Eu prefiro estar fora, exigindo melhor o que eu acho
que eles não me deram, a parte do patrimônio que me corresponde, o prêmio
especial para fazer festa com quem me parece? Mas entendo bem que, se agora não
entro no banquete de Deus, onde são convidados os pobres, os coxos, os cegos,
aqueles a quem ninguém quer; se eu não fizer parte da alegria comum da
misericórdia, permanecerei para sempre, triste, fechado em mim mesmo, nas
trevas e em lágrimas, como o Evangelho diz.
4.
A PALAVRA TRANSFORMA-SE EM ORAÇÃO
O
Senhor é bom e misericordioso.
Bendize, ó minha alma, o Senhor, e tudo o que existe em
mim bendiga o seu santo nome.
Bendize, ó minha alma, o Senhor, e jamais te
esqueças de todos os seus benefícios. É ele que perdoa as tuas faltas, e sara
as tuas enfermidades. É ele que salva tua vida da morte, e te coroa de
bondade e de misericórdia."
O Senhor é bom e misericordioso, lento
para a cólera e cheio de clemência e Ele não está sempre a repreender, nem eterno é o seu ressentimento. Não nos trata de acordo com nossos pecados, nem nos castiga em proporção de nossas faltas, porque tanto os céus distam da terra quanto a sua misericórdia é grande para que os temem.
c)
Oração final:
Ó
Pai bom e misericordioso, louvor e glória a ti pelo amor que teu Filho nos
revelou em Cristo! Você, misericordioso, chama a todos para ser também
misericórdia. Ajude-me a me reconhecer todos os dias necessitando do seu
perdão, da sua compaixão, da necessidade do amor e da compreensão dos meus
irmãos. Que sua Palavra mude meu coração e me torne capaz de seguir Jesus, de
sair todos os dias com ele para procurar meus irmãos em amor. Amém.
Fonte: Carmelitas Bolivia
Fonte: Carmelitas Bolivia
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