domingo, 30 de junho de 2019

Santa Missa - 30/06/2019



Hoje, em Curitiba, iniciamos o domingo com a Santa Missa no Carmelo Nossa Senhora de Assunção e São José. 









“Devemos estar na presença de Jesus Sacramentado, como os Santos no céu, diante da Essência Divina.”   

Santa Teresa de Jesus.





Na sequência, fizemos momento de fraternidade com confraternização, partilha e oração. Encerramos com dinâmica do Castelo Interior 😊🙏💛






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Estrela do Carmelo, rogai por nós.
Flor do Carmelo, 
Formosura do Carmelo, 
Nossa Senhora da Subida do Monte Carmelo,
Modelo de oração,
Modelo de vida interior, 
Caminho que leva a Deus, 
Rainha do Carmelo, rogai por nós.



Momento de intimidade com Deus - Lectio Divina 30/06/2019.


Lectio Divina
Domingo, 30 de junho de 2019
O difícil processo na formação dos discípulos.
Como nascer de novo.
Lucas 9,51-62

1. Oração de abertura
Senhor Jesus, envie o seu Espírito, para que Ele nos ajude a ler a Bíblia da mesma maneira com a qual você leu para os discípulos no caminho para Emaús. Com a luz da Palavra, escrita na Bíblia, Vós os ajudou a descobrir a presença de Deus nos dolorosos eventos de sua condenação e morte. Assim, a cruz, que parecia ser o fim de toda a esperança, parecia-lhes uma fonte de vida e ressurreição.

Cria em nós o silêncio para escutar sua voz na Criação e na Escritura, nos acontecimentos e nas pessoas, especialmente nos pobres e naqueles que sofrem. A Vossa palavra guiar-nos-á para que nós também, como os discípulos de Emaús, possamos sentir a força da vossa ressurreição e testemunhar aos outros que Vós estais vivos no meio de nós como fonte de fraternidade, de justiça e de paz. Pedimos a Vós, Jesus, Filho de Maria, que nos revelou ao Pai e enviou o seu Espírito. Amém.

2. Leitura

a) Chave de leitura:

No contexto do Evangelho de Lucas, o texto deste domingo está no início da nova fase das atividades de Jesus. Conflitos frequentes de mentalidade com as pessoas e as com as autoridades religiosas (Lc 4:28; 5, 21.30; 6,2.7; 7,19.23.33-34.39) confirmou Jesus ao longo do caminho como o Messias Servo, fornecido pela Isaías (Is 50, 4-9; 53, 12) e assumido por Ele desde o início de sua atividade apostólica (Lc 4,18). A partir daí, Jesus começa a proclamar sua paixão e morte (Lc 9,22.43-44) e decide ir a Jerusalém (Lc 09:51). Esta mudança de curso produziu uma crise nos discípulos (Mc 8,31 -33). Eles não entendem e têm medo (Lc 9,45), porque neles a velha mentalidade sobre o glorioso Messias continua a dominar. Lucas descreve vários episódios em que a velha mentalidade dos discípulos emerge: desejo de ser o maior (Lc 9,46-48); vontade de controlar o nome de Jesus (Lc 9,49-50); reação violenta de Tiago e João à rejeição dos samaritanos para acolher Jesus (Lc 9,51-55). Lucas também indica como Jesus se esforça para fazer com que seus discípulos entendam a nova concepção de sua missão. O texto deste domingo (Lc 9,51-62) descreve alguns exemplos de como Jesus estava fazendo com seus discípulos.

b) Uma divisão do texto para ajudar na sua leitura:
  • Lucas 9,51-52: Jesus decide ir a Jerusalém
  • Lucas 9,52b-53: Uma aldeia na Samaria não oferece boas-vindas
  • Lucas 9,54: Reação de João e Tiago contra os não-samaritanos
  • Lucas 9,55-56: Reação de Jesus à violência de Tiago e João
  • Lucas 9,57-58: Primeira proposta para seguir Jesus
  • Lucas 9,59-60: Segunda proposta para seguir Jesus
  • Lucas 9,61-62: Terceira proposta para seguir Jesus

 c) O texto:

51 Quando ia se completando o tempo para ser elevado ao céu, Jesus tomou a firme decisão de partir para Jerusalém. 52 Enviou então mensageiros à sua frente, que se puseram a caminho e entraram num povoado de samaritanos, para lhe preparar hospedagem. 53 Mas os samaritanos não o queriam receber, porque mostrava estar indo para Jerusalém. 54 Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu, para que os destrua?”. 55 Ele, porém, voltou-se e os repreendeu. 56 E partiram para outro povoado. Exigências do seguimento.

57 Enquanto estavam a caminho, alguém disse a Jesus: “Eu te seguirei aonde quer que tu vás”. 58 Jesus respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. 59 Então disse a outro: “Segue-me.” Este respondeu: “Permite-me primeiro ir enterrar meu pai”. 60 Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai e anuncia o Reino de Deus”.

61 Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos de minha casa”. 62 Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus.”

3. Um momento de silêncio orante para que a Palavra de Deus possa entrar em nós e iluminar nossa vida.

4. Algumas perguntas para nos ajudar na meditação e oração.

a) Qual é o sentido do texto que você mais gostou e que mais te impressionou?
b) Que defeitos e limitações dos discípulos são descobertos no texto?
c) Qual é a pedagogia de Jesus e o que Ele usa para corrigir esses defeitos?
d) Quais são os fatos do Antigo Testamento que são lembrados nos textos?
e) Com qual dessas três vocações (v. 57-62) você se identifica? Por quê?
f) Qual é o defeito dos discípulos de Jesus mais presentes em nós, seus discípulos hoje?


5. Uma chave de leitura ir muito mais fundo no assunto.
a) Contexto histórico do nosso texto:
O contexto histórico do Evangelho de Lucas tem sempre dois aspectos: o contexto de trinta anos de Jesus, na Palestina e o contexto das comunidades cristãs nos anos oitenta, na Grécia, para o qual Lucas escreveu seu Evangelho.

No tempo de Jesus na Palestina. Não foi fácil para Jesus treinar seus discípulos. Não é porque uma pessoa vai a Jesus ou vive em uma comunidade que já é santa e perfeita. A maior dificuldade vem de "o fermento dos fariseus e de Herodes" (Mc 8:15), ou seja, a ideologia dominante da época, promovida pela religião oficial (fariseus) e governo (Herodes). Combater esse fermento fazia parte da formação que Jesus deu aos seus discípulos. Porque o modo de pensar dos grandes tinha raízes profundas e renascia, sempre de novo, nas cabeças dos pequeninos, dos discípulos. O texto que meditamos neste domingo nos dá uma ideia de como Jesus enfrentou esse problema.

Na época de Lucas, nas comunidades da Grécia. Para Lucas, era importante ajudar os cristãos a não se deixarem levar pelo "fermento" do Império Romano e da religião pagã. O mesmo vale para hoje. O "fermento" do sistema neoliberal, disseminado pela mídia, propaga a mentalidade do consumidor, contrariando os valores do Evangelho. Não é fácil para a pessoa descobrir que eles estão trapaceando: "Não será um logro o que tenho em minhas mãos?" (Is 44,20).

b) Comentário do texto:

Lucas 9,51-52: Jesus decide ir a Jerusalém
"51 Quando ia se completando o tempo para ser elevado ao céu”, esta declaração indica que Lucas lê a vida de Jesus à luz dos profetas. Ele quer deixar claro para os leitores que Jesus é o Messias que os profetas anunciaram, e será cumprido. O próprio modo de falar aparece no Evangelho de João: "Jesus, sabendo que estava chegando a sua hora neste mundo para o Pai" (Jo 3: 1). Jesus, obediente ao Pai, "propositalmente se dirige a Jerusalém".

 Lucas 9,52b-53: Uma aldeia na Samaria não oferece hospitalidade.
A hospitalidade era uma das bases da vida comunitária. Era difícil para as pessoas passar a noite com alguém de fora, sem aceitá-lo (Gn 18: 1-5; 19: 1-3; Jz 19: 15-21). Mas no tempo de Jesus a rivalidade entre judeus e samaritanos levou o povo de Samaria a não receber os judeus em peregrinação a Jerusalém e isso forçou os judeus a não atravessarem a Samaria, quando estavam indo para Jerusalém. Eles preferiram percorrer a parte do vale do Jordão. Jesus não concorda com essa discriminação e passa por Samaria. Então, ele sofre as consequências da discriminação e não recebe hospitalidade.

Lucas 9,54: A violenta reação de Tiago e João à rejeição do samaritano
Inspirado pelo exemplo do profeta Elias, Tiago e João querem que o fogo desça para exterminar os habitantes daquela aldeia. (2Rs 1,10,12; 1 Re 18,38). Eles acham que pelo simples fato de estarem com Jesus, todos deveriam recebê-los. Eles têm a velha mentalidade de ser pessoas privilegiadas. Eles acham que têm Deus ao seu lado para defendê-los.

Lucas 9,55-56: reação de Jesus à violência de Santiago e Juan
"Jesus se virou e repreendeu-os." Algumas Bíblias baseadas em manuscritos antigos também dizem: "Vós não sabeis de que Espírito Sois. O Filho do homem não veio para tirar a vida dos homens, mas para salvá-la”. O fato de alguém estar com Jesus não dá a ninguém o direito de pensar que ele é superior aos outros ou que os outros devem lhe pagar honras. O "Espírito" de Jesus pergunta o contrário: perdoa setenta vezes sete (Mt 18,22). Jesus escolhe perdoar o ladrão que implorou na cruz (Lc 23,43).

Lucas 9,57-58: Primeira proposta para seguir Jesus
Um diz: "Vou segui-lo aonde quer que você vá". A resposta de Jesus é muito clara e sem críticas. Não deixa dúvidas: o discípulo que quer seguir Jesus deve imprimir em sua mente e coração o seguinte: Jesus não tem nada, nem mesmo uma pedra para reclinar sua cabeça. As raposas e os pássaros carregam-no nessa vantagem, porque pelo menos eles têm tocas e ninhos.

Lucas 9, 59-60: Segunda proposta para seguir Jesus
Jesus disse a outro: "Segue-me!" Esta mesma palavra foi dirigida aos primeiros discípulos: "Segue-me" (Mc 1,17.20; 2,14). A reação da pessoa chamada é positiva. Ela está disposta a seguir a Jesus. Ele só pede permissão para enterrar seu pai. A resposta de Jesus é severa: "Deixa que os mortos enterrem seus mortos; você vai anunciar o Reino de Deus ". Provavelmente é um provérbio popular usado para dizer que é preciso ser radical nas decisões que são tomadas. Aquele que está disposto a seguir a Jesus deve deixar tudo para trás. É como se ele morresse de tudo que possuía e ressuscitasse para outra vida.

Lucas 9,61-62: Terceira proposta para seguir Jesus
Um terceiro caso: "Vou segui-lo, mas deixe-me dizer adeus aos da minha casa". Mais uma vez, a resposta de Jesus é severa e radical: "Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás está apto para o Reino de Deus". Jesus é mais exigente do que o profeta Elias quando ele chamou Eliseu para ser seu discípulo (1 Re 19,19-21). O Novo Testamento supera o Antigo Testamento na demanda e prática do amor.

c) Aprofundando: Jesus Formador:

O processo de formação dos discípulos era exigente, lento e doloroso. Porque não é fácil dar à luz uma nova experiência de Deus, uma nova visão da vida e do próximo. É como nascer de novo! (Jo 5-9). A velha mentalidade renasce e reaparece na vida das pessoas, famílias e comunidades. Jesus não poupa esforços para treinar seus discípulos. Eu me dediquei a isso por muito tempo. Ele nem sempre entendia isso. Judas o traiu, Pedro negou e, na hora do teste, todos o abandonaram. Apenas as mulheres e João permaneceram perto dele, ao lado da cruz. Mas o Espírito Santo que Jesus enviou após a ressurreição completou a operação iniciada por Ele (Jo 14, 26, 16, 13). Além do que já observamos no texto deste domingo (Lc 9,51-62), Lucas fala de muitos outros casos para indicar como Jesus fez para treinar os discípulos e ajudá-los a superar a mentalidade enganosa da época.

Em Lucas 9, 46-48, os discípulos discutem entre si para descobrir quem é o maior. Aqui, a mentalidade competitiva e a luta pelo poder, característica da sociedade do Império Romano, já estava se infiltrando na pequena comunidade de Jesus, que está apenas começando. Jesus ordena ter uma mentalidade contrária. Pegue uma criança, coloque-a ao lado dele e identifique-se com ele dizendo: "Aquele que recebe um pequeno como esse me acolhe, e quem me recebe, recebe o Pai!" Os discípulos discutem quem foi o maior, e Jesus manda olhar e acolher o menor. E este é o ponto sobre o qual Jesus insiste mais e sobre o qual deu mais testemunho: "Não vim para ser servido, mas para servir" (Mc 10,45).

Em Lucas 9, 49-50, uma pessoa que não era do grupo de discípulos, usou o nome de Jesus para expulsar os demônios. João viu e proibiu: "Nós lhe proibimos porque não anda conosco". João impede uma boa ação. Ele achava que era o dono de Jesus e queria proibir que outros usassem o nome de Jesus para fazer o bem. Ele queria uma comunidade fechada em si mesma. Aqui a velha mentalidade de "Pessoas escolhidas, pessoas separadas! Jesus responde: "Não o proibais, pois quem não é contra vós, está a vosso favor”. O objetivo da formação não pode levar a um sentimento de privilégio e posse, mas deve levar a uma atitude de serviço. Para Jesus, o que importa não é se a pessoa é parte da comunidade ou não, mas se faz ou não o bem que a comunidade deve fazer.

Aqui estão outros casos de como Jesus educa seus discípulos. Uma maneira de dar forma humana à experiência que Ele mesmo teve de Deus Pai. Você pode completar a lista:
  • Compromete-os com a missão e no seu retorno faz a revisão com eles (Mc 6,7; Lc 9,1-2;      10,1-12,17-20)
  • Corrige quando estão errados (Lc 9,46-48; Mc 10,13-15)
  • Ajuda-os a discernir (Mc 9,28-29)
  • Pergunta-lhes quando não entendem ou demoram a entender (Mc 4,13; 8,14-21)
  • Prepara-os para a luta (Mt 10,17s)
  • Refletir com eles sobre os problemas do momento (Lc 13, 1-5)
  • Ordenou a observar a realidade (Mc 8,27-29; Jo 4,35; Mt 16,1-3)
  • Coloca-os diante das necessidades das pessoas (Jn 6.5)
  • Ensina que as necessidades das pessoas estão sobre qualquer prescrição ritual (Mt 12.7.12)
  • Os defende quando criticado por oponentes (Mc 2,19, 7,5-13)
  • Ele cuida do seu descanso e da sua alimentação (Mc 6,31; Jo 21,9)
  • Passa momentos sozinhos com eles para poder instruí-los (Mc 4,34; 7,1; 9,30-31; 10,10; 13,3)
  • Insiste na vigilância e ensina a rezar (Lc 11,1-13, Mt 6,5-15)

     6. Salmo 19 (18), 8-15
A fonte de formação da lei de Deus

8 A lei do Senhor é perfeita, conforto para a alma; o testemunho do Senhor é verdadeiro, torna sábios os pequenos. 9 As ordens do Senhor são justas, alegram o coração; os mandamentos do Senhor são retos, iluminam os olhos. 10 O temor do Senhor é puro, dura para sempre; os juízos do Senhor são fiéis e justos, 11 mais preciosos que o ouro, que muito ouro fino, mais doces que o mel e que o licor de um favo. 12 Também teu servo neles se instrui, para quem os observa é grande o proveito, 13 As inadvertências quem as descobre? Perdoa-me as culpas que não vejo. 14 Também do orgulho salva teu servo para que não me domine; então serei irrepreensível, e imune do grande pecado. 15 Digna-te aceitar as palavras de minha boca, cheguem à tua presença os pensamentos do meu coração. Senhor, meu rochedo e meu libertador.

7. Oração Final

Senhor Jesus, nós te damos graça por tua Palavra que nos fez ver melhor a vontade do Pai. Deixe seu Espírito iluminar nossas ações e nos dê forças para seguir o que a Sua Palavra nos fez ver. Faça-nos, como Maria, sua mãe, não apenas ouvir, mas também pôr em prática a Palavra. Você que vive e reina com o Pai na unidade do Espírito Santo para todo o sempre. Amém.

Fonte: Carmelitas Bolívia
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Solenidade de São Pedro e São Paulo


Festa de São Pedro e São Paulo!






“Num só dia celebramos o martírio dos dois Apóstolos. Na realidade, os dois eram como um só. Embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho. Pedro foi à frente; Paulo o seguiu. Celebramos o dia festivo consagrado para nós pelo sangue dos Apóstolos. Amemos a fé, a vida, os trabalhos, os sofrimentos, os testemunhos e as pregações destes dois Apóstolos” (Santo Agostinho). 💗🙏

Fonte: CNBB

sábado, 29 de junho de 2019

Reunião OCDS - 29/06/2018


Hoje tivemos a reunião, mensal, da Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares em Curitiba. Foi um momento de partilha e de fraternidade, iniciado com oração do Ofício das Vésperas junto às monjas.



O anúncio de muitas novidades vindas do Encontro Provincial que ocorreu em Londrina no final de semana do dia 29/06/19. Dentre elas, a composição do novo Conselho Provincial da Província Nossa Senhora do Carmo:





Presidente: Carlos Eduardo Vargas.
Primeira Conselheira: Marta dos Santos.
Conselheiros: Reginaldo Freitas, Teresa Furlanetto e Camila Marafigo.





Finalizamos, com confraternização e congratulações à 
Adineia, pelo seu aniversário neste mês 
🎈🎈🎈







SÃO PEDRO E SÃO PAULO: DIFERENTES, MAS, UNIDOS NO AMOR A JESUS E À IGREJA.

Por Frei Patricio Sciadini, O.C.D.
               (Abuna Batrik, O.C.D)

No passado a FESTA desses dois gigantes da IGREJA era celebrada em dias diferentes:
São Pedro, dia 29 de junho.
São Paulo, dia 30 de junho.

Mas a IGREJA entendeu que mesmo cada um tendo opiniões e características diferentes,tinham em comum um AMOR indiscutível por JESUS, pelo anúncio do EVANGELHO e pela SANTA IGREJA.
TODOS os DOIS, por caminhos diferentes, chegaram a Roma e deram a vida por JESUS como MÁRTIRES. SEGUIR JESUS não é renunciar a pensar com a própria cabeça e nem ser igual. Mas, ter um ÚNICO amor: JESUS e o seu EVANGELHO.

PEDRO não é PAULO.
FRANCISCO não é BENTO.
Mas os DOIS amam JESUS e a sua IGREJA.

HOJE é o dia do Papa, dos bispos, dos sacerdotes, dos missionários homens e mulheres que, com os seus carismas e inteligência na FIDELIDADE a PEDRO, chefe da IGREJA, dão a vida por JESUS e a sua MISSÃO.

Sem o amor de PEDRO e PAULO,
Sem as divergências entre PEDRO e PAULO, de todos os tempos, não existiria a IGREJA.

Agradecemos ao SENHOR que PEDRO não é PAULO. Que BENTO não é FRANCISCO. Mas CRISTO é o mesmo, ONTEM, HOJE, e AMANHÃ.

Oração: MARIA, MÃE da IGREJA, ensina-nos a ser NÓS mesmos nas diferenças. Mas,  amar UNIDOS a JESUS, a SANTA IGREJA e a dar a nossa vida pelo EVANGELHO. Amém.

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Lectio Divina - 29 de junho de 2019 - Tempo Comum

Momento de oração e intimidade com Deus.
Sábado, 29 de junho de 2019
Mateus 16, 13-23
Jesus diz a Pedro: "Você é  pedra"
Pedra de apoio e pedra de escândalo



1. Oração de abertura
Senhor Jesus, envie o seu Espírito, para que Ele nos ajude a ler a Bíblia da mesma maneira com a qual você leu aos discípulos no caminho para Emaús. Com a luz da Palavra, escrita na Bíblia, Vos os ajudou a descobrir a presença de Deus nos dolorosos eventos de sua condenação e morte. Assim, a cruz, que parecia ser o fim de toda a esperança, parecia-lhes uma fonte de vida e ressurreição. Cria em nós o silêncio para escutar sua voz na Criação e na Escritura, nos acontecimentos e nas pessoas, especialmente nos pobres e naqueles que sofrem. A vossa palavra guiar-nos-á para que nós também, como os discípulos de Emaús, possamos sentir a força da vossa ressurreição e testemunhar aos outros que Vós estais vivos no meio de nós como fonte de fraternidade, justiça e paz. Pedimos a você, Jesus, Filho de Maria, que você nos revelou ao Pai e enviou o seu Espírito. Amém

2. Leitura
a) Uma chave de leitura:
O texto litúrgico da festa de São Pedro e São Paulo é retirado do Evangelho de Mateus: 16,13-19. No comentário, também incluiremos os versículos 20-23. Porque no texto como um todo, do versículo 13 ao verso 23, Jesus, voltando-se para Pedro duas vezes, o chama de "pedra". Uma vez uma pedra de fundação (Mt 16,18) e novamente uma pedra de escândalo. (Mt 16,23). As duas declarações se complementam. Durante a leitura do texto, seria bom prestar atenção ao modo de Pedro conduzir-se e às palavras solenes que Jesus lhe dirige em duas ocasiões.

b) Uma divisão do texto para ajudar na leitura:
13-14: Jesus quer conhecer os pontos de vista das pessoas sobre ele.
15-16: Jesus pergunta aos discípulos e Pedro confessa: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus!"
17-20: Resposta solene de Jesus a Pedro (frase central da festa de hoje).
21-22: Jesus deixa claro o significado do Messias, mas Pedro reage e não aceita.
22-23: Resposta solene de Jesus a Pedro.

c) O texto:
Quando Jesus chegou à região de Cesareia de Filipe, ele perguntou a seus discípulos: "Quem dizem os homens que o Filho do homem é?" Eles disseram: "Alguns, do que João Batista, outros, Elias, outros, do que Jeremias ou um dos profetas". Ele diz a eles: "E quem você diz que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Replicando Jesus, ele disse:

"Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai que está no céu e eu, por sua vez, digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra Eu edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será solto em os céus." Então ele ordenou a seus discípulos que não contassem a ninguém que ele era o Cristo. Desde então Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que ele deveria ir a Jerusalém e sofrer muito com os anciãos, os sumo sacerdotes e os escribas, e ser morto e ressuscitar no terceiro dia. Tomando Pedro de lado, ele começou a repreendê-lo dizendo: "Que Deus não permita isso. isso não te acontecerá!" Mas ele se virou e disse a Pedro: "Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!”

3. Momento de silêncio:
Um momento de silêncio orante para que a Palavra de Deus possa entrar em nós e iluminar nossa vida.

4. Perguntas para ajudar na meditação e oração.
a) Qual ponto mais chamou minha atenção?
b) Quais são as opiniões das pessoas sobre Jesus? O que Pedro e os discípulos pensam sobre Jesus?
c) Quem é Jesus para mim? Quem sou eu para Jesus?
d) Pedro é pedra dos caminhos: qual?
e) Que tipo de pedra é a nossa comunidade?
f) Muitas opiniões sobre Jesus e várias formas de apresentar fé aparecem no texto. Hoje também há muitas opiniões diferentes sobre Jesus. Quais são os conhecidos pela nossa comunidade? Qual é o resultado de tudo isso para nós?

5. Uma chave de leitura para mergulhar no assunto.

a) O contexto:
Nas partes narrativas do seu Evangelho, Mateus geralmente segue a ordem do Evangelho de Marcos. Talvez ele cite outra fonte conhecida por ele e por Luke. Ele raramente apresenta sua própria informação que aparece apenas em seu Evangelho, como no caso do Evangelho de hoje. Este texto, com o diálogo entre Jesus e Pedro, recebe diferentes interpretações, mesmo opostas, nas igrejas cristãs. Na igreja católica é o fundamento da primazia de Pedro. Sem diminuir a propósito importância deste texto deve ser definido no contexto do Evangelho de Mateus, em que, em outros textos as mesmas qualidades conferidas Peter são atribuídos quase todos os outros. Eles não são exclusivos do Pedro.

b) Comentário do texto:
  • Mateus: 16,13-16: As opiniões do povo e dos discípulos a respeito de Jesus. Jesus quer saber a opinião das pessoas sobre ele. As respostas são muito variadas: João Batista, Elias, Jeremias, um dos profetas. Quando Jesus pergunta aos discípulos a opinião deles, Pedro diz em nome de todos: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!" Esta resposta de Pedro não é nova. Anteriormente, depois de caminhar sobre as águas, e para os discípulos divinos, foi feita uma confissão semeadora de fé: "Verdadeiramente você é o Filho de Deus!" (Mt 14, 33). É o reconhecimento de que em Jesus as profecias do Antigo Testamento são realizadas. No Evangelho de João, a mesma profissão de fé é feita por meio de Marta: "Você é o Cristo, o Filho de Deus que veio a este mundo!" (Jo 11,27).
  • Mateus: 16-17: A resposta de Jesus a Pedro: Bem-aventurado és tu, Pedro! Jesus proclama "feliz" Pedro, porque ele recebeu uma revelação do Pai. Aqui também a resposta de Jesus não é nova. Anteriormente Jesus tinha feito uma proclamação idêntica de bem-aventurança aos discípulos que viram e ouviram coisas que tinham anteriormente (Mt 13,16), e elogiou o Pai, porque ele tinha revelado o Filho de pequeno e não para o sábio (Mt 11) 25). Pedro é um dos pequenos a quem o Pai se revela. A percepção da presença de Deus em Jesus no "vinho da carne ou do sangue", o mar, no fruto do estudo, não é o mérito de qualquer obra humana, mas é um dom que Deus dá àqueles que querem .
  • Mateus: 16, 18-20: As qualificações de Pedro: Ser a pedra fundamental e receber as chaves do Reino. 
c) Mateus: 16, 18-20: As qualificações de Pedro: Ser a pedra fundamental e receber as chaves do Reino.


I) Ser Pedra: Pedro deve ser a pedra, isto é, deve ser o firme alicerce para a Igreja, para que ela possa resistir aos assaltos das portas do inferno. Com estas palavras de Jesus a Pedro, Mateus encorajou as comunidades da Síria a da Palestina, que sofreram com perseguições e, viu em Pedro o chefe que os havia selado desde as origens. Apesar de serem fracos e perseguidos, eles trabalham uma base sólida, garantida pela palavra de Jesus. Naquela época, as comunidades cultivavam um forte relacionamento emocional com os chefes que originaram a comunidade. Assim, as comunidades da Síria e da Palestina cultivaram seu relacionamento com a pessoa de Pedro. Na Grécia com a pessoa de Pablo. Algumas comunidades na Ásia com a pessoa do Discípulo amado e outras com a pessoa de João do Apocalipse. Uma combinação com esses líderes de suas origens ajudou-os a cultivar melhor sua própria identidade e espiritualidade. Mas também poderia ser uma fonte de conflito, como no caso da comunidade de Corinto (1Cor 1,11-12). No exílio babilônico: "Ouvi-me, vós que seguis a justiça, e que buscais o Senhor! Olhai a rocha de que fostes talhados, a pedreira de onde vos tiraram: 2.considerai Abraão, vosso pai, e Sara, que vos pôs no mundo. Ele estava só, quando o chamei, mas eu o abençoei e o multipliquei," (Isaías 51,1-2). Aplicado a Pedro, esta qualidade de pedra-base indica um novo começo do povo de Deus.


II) As chaves do Reino: Pedro recebe as chaves do Reino para ligar e desligar, isto é, para reconciliar os homens com Deus. O mesmo poder foi dado às comunidades (Mt 18,8) e aos discípulos (Jo 20,23). Um dos pontos em que o Evangelho de Mateus mais insiste é o da reconciliação e do perdão. (Mt 5,7,23-24,38-42,44-48; 6,14-15; 18,15-35). O fato é que nos anos 80 e 90, na Síria, havia muitas tensões nas comunidades e divisões nas famílias por causa da fé em Jesus. Alguns aceitaram como Messias e outros não, e isso foi a fonte de muitos desentendimentos e conflitos. Mateus insiste na reconciliação. A reconciliação foi e continua sendo um dos deveres mais importantes. Imitando Pedro, eles devem trabalhar para que haja reconciliação, aceitação mútua, e construção da verdadeira fraternidade.

III) A Igreja: A palavra Igreja, em grego ekklesia, aparece 105 vezes no Novo Testamento, quase exclusivamente nos Atos dos Apóstolos e nas Cartas. Apenas três vezes nos Evangelhos e somente em Mateus. A palavra significa "convocação montada" ou "assembléia eleita". Isso indica as pessoas que estão reunidas pela Palavra de Deus e tentam viver a mensagem do Reino trazida por Jesus . A Igreja ou a comunidade não é o Reino, mas um instrumento e um sinal do Reino. O reino é maior. Na Igreja, na comunidade, deve ou deve aparecer aos olhos de todos, o que acontece quando um grupo humano permite que Deus reine e tome posse de sua vida.

d) Mateus: 16,21-22: Jesus completa o que falta na resposta de Pedro e ele reage e não aceita. 
Pedro confessou: "Você é o Cristo, o Filho de Deus vivo!" De acordo com a ideologia dominante do tempo, ele imaginou um glorioso Messias. Jesus o corrige: é necessário que o Messias sofra e seja morto em Jerusalém. "Dizer" é necessário ", Ele indica que o sofrimento já estava previsto nas profecias (Is 53, 2-8). Se os discípulos aceitam Jesus como Messias e Filho de Deus, você também deve aceitá-lo como Messias Servo que vai morrer, não apenas o triunfo da glória, mas também o caminho da cruz! Mas Pedro não aceita a correção de Jesus e tenta dissuadi-lo.

e) Mateus: 16-23: A resposta de Jesus a Pedro: pedra do escândalo.

A resposta de Jesus é surpreendente: "Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!” Satanás é aquele que nos separa do caminho que Deus atraiu para nós. Literalmente Jesus diz: "Fique atrás de mim!" . Pedro queria pegar o guia e indicar a direção da estrada. Jesus diz: "Afaste-se de mim!" Aquele que aponta a direção e o ritmo não é Pedro, mas Jesus. O discípulo deve seguir o professor. Ele deve viver em conversão permanente. A palavra de Jesus também foi uma mensagem para todos aqueles que guiaram a comunidade. Eles devem "seguir" Jesus e não podem ficar na frente como Pedro queria fazer. Não são eles que podem indicar a direção ou o estilo. Pelo contrário, como Pedro, em vez de apoiar a pedra, eles podem se tornar uma pedra de escândalo. É assim que alguns líderes comunitários estavam no tempo de Mateus. Houve ambiguidade. É assim que isso pode acontecer conosco hoje!

6. Salmo 103 (102): Ação de Graças

Bendize, ó minha alma, ó SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades; Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia; Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. O Senhor faz justiça e juízo a todos os oprimidos. Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel. Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade. Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades. Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó. Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce. Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido. Mas a misericórdia do Senhor é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos; Sobre aqueles que guardam a sua aliança, e sobre os que se lembram dos seus mandamentos para os cumprir. O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo. Bendizei ao Senhor, todos os seus anjos, vós que excedeis em força, que guardais os seus mandamentos, obedecendo à voz da sua palavra. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais o seu beneplácito. Bendizei ao Senhor, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio; bendize, ó minha alma, ao Senhor.

7. Oração final
Senhor Jesus, nós te damos graças pela tua Palavra que nos fez ver melhor a vontade do Pai. Deixe seu Espírito iluminar nossas ações e nos dê forças para seguir o que a Sua Palavra nos fez ver. Faça-nos, como Maria, sua mãe, não apenas ouvir, mas também pô-la em prática. Vos que vive e reina com o Pai na unidade do Espírito Santo para todo o sempre. Amém.

Festa do Imaculado Coração de Maria


A revelação da devoção reparadora ao Imaculado Coração começou na segunda aparição da Santíssima Virgem Maria, em 13 de junho de 1917, em Fátima, Portugal, aos pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta. A Virgem Maria disse à pequena Lúcia, a mais velha dos três pastorinhos: “Ele [Jesus] quer estabelecer no mundo a devoção do meu Imaculado Coração”1. Logo após ouvir essas palavras, os pastorinhos viram Nossa Senhora com um coração na mão, cercado de espinhos. As três crianças compreenderam que aquele era o Coração Imaculado da Santíssima Virgem, ofendido pelos pecados da humanidade, que necessitavam de reparação.


No dia após a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a festa do Imaculado Coração de Maria, a fim de mostrar que estes dois corações são inseparáveis e que Maria sempre leva a Jesus. Esta celebração foi criada pelo Papa Pio XII, em 1944, para que, por intercessão de Maria se obtenha “a paz entre as nações, liberdade para a Igreja, a conversão dos pecadores, amor à pureza e a prática da virtude”.
Oração: 
Coração Imaculado de Maria, tão cheio de bondade e tão compassivo, sede o nosso caminho para Jesus.
Doce Coração de Maria, infundi-nos o amor das vossas virtudes.

Maria, nossa Mãe, fazei que sintamos a ternura do vosso maternal Coração
Coração Imaculado de Maria, ensinai-nos a Vossa caridade!
Doce Coração de Maria, ensinai-nos a Vossa humildade!
Concedei-me, Mãe, a graça que do Vosso Coração Imaculado e cheio de ternura, espero com toda a confiança.
Ó Coração Imaculado de Maria, compadecei-vos de nós!
Concedei-me, Imaculado Coração amabilíssimo de Maria, que viva e cresça incessantemente no vosso santo amor.

Amém! 💓🙏