Lc. 15
Estou certo que sou pecador, repito-o muitas vezes ao dia, digo a todos. Mas, não aceito que OUTROS me “joguem na cara” que sou pecador.
Quando alguém diz para mim que sou pecador, me revolto, procuro desculpas para provar que não sou pecador. Deste jeito DEUS não pode me PERDOAR porque eu não reconheço o meu erro pessoal.
É estranho, mas, é assim.
Isso é o mal, o maior pecado do homem, da humanidade, da Igreja, é o meu grande pecado que me fecha em mim mesmo. A Liturgia deste XXIV domingo quer nos convencer a reconhecer que somos pecadores.
Deus convence Moisés a descer no meio do povo e a convencê-lo da sua idolatria ao bezerro de OURO. O povo se convence e DEUS AMOR não o pune.
A IDOLATRIA é sempre OURO que seduz, brilha, confunde mas, é difícil reconhecer que somos IDOLATRAS. PAULO ao amigo TIMÓTEO revela e assume o seu pecado de perseguidor de Jesus, de blasfemo e JESUS o salva. No Evangelho Lc. 15 há o canto da misericórdia, onde há alegria de quem encontra aquilo que estava perdido:
a ovelha
a moeda
o filho
Se faz festa por ter encontrado aquilo que estava perdido.
Mas há a tristeza do irmão maior que se sente ferido nos seus “DIREITOS”, não só não quer participar da festa mas se revolta contra o pai.
Não reconhece o seu erro, condena.
MENSAGEM
Deus vai à procura dos pecadores que aceitam não só declarar-se pecadores, mas, que aceitam que outros o declarem PECADORES.
Hoje celebramos a memória da Virgem Das Dores aos pé da cruz do único justo JESUS que intercede por nós pecadores.
ORAÇÃO: MARIA, mãe dos pecadores, rogai por nós. Amém.
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Patricio Sciadini
Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares
Comunidade Santa Teresa de Jesus (Curitiba-PR)
Província Nossa Senhora do Carmo
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