segunda-feira, 30 de setembro de 2019

30/09/19 🌹 CHUVA DE ROSAS: UMA ALMA ABRASADA DE AMOR!

“Querida mãe, essa é a minha oração.  Peço a Jesus que me atraia para as chamas de Seu amor e que me una a ele tão intimamente que, será Ele quem viverá e atuará em mim.  Sinto que, quanto mais meu coração se abre ao fogo do amor, com mais força direi:  "Atrai-me". E que quanto mais as almas se aproximam de mim (...), mais leves correrão atrás dos perfumes de seu Amado.  Porque uma alma arrasada de amor não pode ser inativa”. Santa Teresinha do Menino Jesus (Manuscrito C, 36). 

Jesus é um fogo de amor que quer entrar no seu coração para queimá-lo completamente.  Quando você reza, abre a porta do seu coração para que Ele a encha com o Seu Amor.

Teresinha, hoje, o convida a fazer um tempo de oração, abrindo seu coração para Jesus, deixando-o inundar por esse fogo de amor.  Então, sua alma, cheia do fogo do amor de Jesus, atrairá a Ele as almas próximas de ti ... você nunca ficará inativo!

 🌹🌹TUDO É GRAÇA🌹🌹

domingo, 29 de setembro de 2019

30/09/19 - Momento com Deus - Lectio Divina

SEGUNDA-FEIRA DA SEMANA XXVI DO TEMPO COMUM

Set 30, 2019 | Anos Ímpares

ZACARIAS 8, 1-8
A palavra do Senhor do Universo foi-me dirigida nestes termos: «Assim fala o Senhor do Universo: Sinto por Sião um amor ardente, tenho por ela um grande ciúme. Assim fala o Senhor: Eu voltarei para Sião, habitarei em Jerusalém. Jerusalém será chamada ‘Cidade fiel’ e o monte do Senhor do Universo ‘Monte Santo’. Assim fala o Senhor do Universo: Velhos e velhas voltarão a sentar-se nas praças de Jerusalém, cada um apoiado no seu bastão por causa da muita idade. As praças da cidade encher-se-ão de meninos e meninas, que brincarão nas suas praças. Assim fala o Senhor do Universo: Se isto parece impossível, naqueles dias, aos olhos do resto deste povo, porventura será também impossível a meus olhos? – oráculo do Senhor do Universo. Assim fala o Senhor do Universo: Eu libertarei o meu povo, das terras do Oriente e das terras do Ocidente. Hei de trazê-los de novo para habitarem em Jerusalém. Eles serão o meu povo e Eu serei o seu Deus na fidelidade e na justiça».

Compreender a Palavra
Os impossíveis de Deus diante da infidelidade do povo. O resto de Israel tem dificuldade em acreditar que será possível restaurar este povo regressado do exílio e fazer dele o povo do Senhor com toda a sua glória e esplendor. No entanto, Deus fala e proclama que para ele nada é impossível “Se isto parece impossível, naqueles dias, aos olhos do resto deste povo, porventura será também impossível a meus olhos?”. As praças vão encher-se de velhos e velhas e de crianças sinal da bênção de Deus. Porque o Senhor ama o seu povo com um amor ardente e vai libertá-lo do oriente e do ocidente e eles “serão o meu povo e eu serei o seu Deus”. Para Deus não há impossíveis e a infidelidade não é para sempre porque o amor é mais forte que a infidelidade.

Meditar a Palavra
A nossa confiança está posta no Senhor que nos ama ardentemente. É um amor que mexe com Deus e o leva a agir em nosso favor. No seu amor liberta-nos de todas as cadeias e salva-nos de todas as opressões. Faz-nos sair da infidelidade e habitar no país de esperança. Ele é mais forte que a nossa pequenez e para ele nada é impossível. Os nossos olhos não veem mas o Senhor vê o que vai acontecer porque o seu amor é capaz de gerar fidelidade onde só existe pecado. Só no Senhor está a nossa confiança.

Rezar a Palavra
Desperta em mim a fidelidade ao teu amor. Sou como o resto de Israel, perdido na minha pequenez, incapaz de ver o que já estás a realizar em mim como libertação de tudo o que me impede reconhecer o teu poder e a tua grandeza. O teu poder, Senhor, é misericórdia e a tua grandeza compaixão. Faz-me viver no teu amor para experimentar a tua salvação.

Compromisso
Quero acreditar que para Deus nada é impossível.

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EVANGELHO: LC 9, 46-50
Naquele tempo, houve uma discussão entre os discípulos sobre qual deles seria o maior. Mas Jesus, que lhes conhecia os sentimentos íntimos, tomou uma criança, colocou-a junto de Si e disse-lhes: «Quem acolher em meu nome uma criança como esta acolhe-Me a Mim; e quem Me acolher acolhe Aquele que Me enviou. Na verdade, quem for o mais pequeno entre vós esse é que será o maior». João tomou a palavra e disse: «Mestre, vimos um homem expulsar os demônios em teu nome e quisemos impedi-lo, porque ele não anda connosco». Mas Jesus respondeu-lhe: «Não lho proibais, pois quem não é contra vós é por vós».

Compreender a Palavra
O texto surge na sequência da expulsão de um demônio e do segundo anúncio da paixão. Jesus está perplexo com a incapacidade que os discípulos demonstram em entender o que lhes vai ensinando com as suas palavras e com os seus gestos. O texto que agora escutamos, mostra-nos esta dificuldade em entender. Depois de anunciar que vai ser entregue às mãos dos homens, os discípulos discutem sobre qual deles é o maior. Jesus pega numa criança para os fazer entender que a lógica do reino não é a lógica humana. No reino os maiores são os mais pequenos, os que sabem acolher os mais pequenos. No final surge a questão de um homem que expulsa demônios em nome de Jesus sem autorização.

Meditar a Palavra
O Reino de Deus anunciado por Jesus tem critérios diferentes dos humanos. Eu penso muito na possibilidade de ser conhecido, estimado, tido como importante. Quero ser o primeiro. Os critérios do reino passam pela humildade e pelo serviço. Estas atitudes requerem aprendizagem e tempo de exercitação. Ser criança é aquela que está numa etapa da vida em que se deixa educar, orientar, para adquirir os critérios de ação da família e da sociedade a que pertence. Os discípulos hão-de aprender também os critérios do reino. Devem deixar-se educar por Jesus. Como discípulo também eu necessito desta aprendizagem, vencendo os critérios humanos dominadores da minha vida, para adquirir os critérios do reino que Jesus me propõe. Só os que tiverem critérios de humildade e serviço são capazes de entender Jesus, de o acolher e de o imitar.

Rezar a Palavra
É difícil ser o último numa sociedade que nos convida a ocupar o primeiro lugar, passando à frente de todos e usando todas as armas que estiverem ao nosso alcance, sem pensar em ninguém. Pedes que me esqueça de mim e pense nos outros, que tenha os outros como mais importantes. Bem sei, Senhor, que és um modelo de entrega e desprendimento, mas não é fácil ver como se aproveitam de mim para alcançar interesses pessoais e atingir uma posição que podia ser eu a atingir. Traduzir em mim os teus critérios de ação, os teus sentimentos, não é fácil. Mostra-me, Senhor, a alegria de viver na dedicação total aos outros, para que me deixe educar por ti nos critérios do teu reino e não sinta o desejo do primeiro lugar.

Compromisso 
Vou estar atento aos meus irmãos mais humildes para que se sintam valorizados na minha presença.

Fonte: ALiturgia

29/09/19: Missa OCDS e Tríduo de Santa Teresinha

Hoje, a comunidade Santa Teresa, se reuniu em Curitiba para Celebração Eucarística, presidida pelo querido Frei Rafael de Santamaria, e para rezar o segundo dia do Tríduo de Santa Teresinha! 💛










29/09/19 🌹 CHUVA DE ROSAS: SOMENTE EM JESUS

“Quem ama a Jesus (...) encontra naquele coração único, que não tem IGUAL, tudo o que deseja.  Encontre seu paraíso lá ...!  Santa Teresinha do Menino Jesus (Carta nº 130 a Celina, 23 de julho de 1891).

Jesus é o único que pode realizar os desejos de felicidade do seu coração.  Ele fez você "com um truque":  colocou em ti grandes desejos de ser feliz, para que você O procure, para nunca parar de procurá-lo, para que seu coração não descanse até que O encontre.

Teresinha, hoje, convida você a entender que sua felicidade, sua alegria estão apenas em Jesus.  Ele fez você para Ele, somente para Ele. Coloque todos os seus desejos em Jesus e então ... você encontrará Nele o seu Céu!

 🌹🌹 TUDO É GRAÇA🌹🌹

Fonte: Carmelo Secular de Madrid - ES

sábado, 28 de setembro de 2019

29/09/19 - MOMENTO COM DEUS - LECTIO DIVINA

DOMINGO XXVI DO TEMPO COMUM
Set 29, 2019 | Ano C

MISTAGOGIA DA PALAVRA
Em cada domingo reunimos-nos para a celebração da Eucaristia. Mas não podemos julgar da nossa bondade e santificação exclusivamente por esta presença comunitária na celebração do culto. A correspondência dos nossos atos às palavras será a justa medida da autenticidade da nossa fé, fraternidade e amor aos homens nossos irmãos. A liturgia da Palavra deste domingo afirma o perigo da riqueza, porque facilmente cria resistência à lei de Deus e surdez à sua palavra. Assim se fecha o coração do homem a Deus e ao próximo.

Na 1ª leitura o profeta Amós denuncia o comportamento do povo, que, vivendo alguns anos em paz e prosperidade, se entrega a uma vida dissoluta e longe do seu Deus. E não só. Também os pobres e abandonados foram deixados a si mesmos. Amós diz que uma vida assim vai acabar. Irão para o desterro sob o poder dos Assírios, o que sucederia cerca de trinta anos depois. 

A 2ª leitura é de S. Paulo a Timóteo. O Apóstolo recomenda a Timóteo que cultive a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a perseverança e a mansidão para com todos. Este elenco de virtudes é proposto a cada cristão, para que possa refletir sobre a sua situação espiritual. É sobretudo quem preside a uma comunidade que deve meditar nelas.

A 3ª leitura é do Evangelho segundo S. Lucas. É a conhecida parábola do rico avarento e do pobre Lázaro. A mensagem central desta parábola diz respeito ao juízo de Deus sobre a distribuição da riqueza no mundo. O destino da pessoa joga-se totalmente nesta nossa vida. Parece lógico e natural que haja ricos bons e ricos maus: Mantém-se assim a convicção de que podem continuar a existir neste mundo as desigualdades e que o super-rico pode conviver com o miserável, desde que não roube e dê esmola. É esta a convicção que Jesus quer destruir Ele fala de um rico que é condenado, não porque é mau, mas simplesmente porque é rico, isto é, porque se fechava no seu mundo e não aceitava a lógica da partilha de bens. O projeto de Deus é contra o mundo dividido em duas classes de pessoas: ricos e pobres. Os bens deste mundo foram dados para todos e quem tem mais deve partilhar com quem tem menos ou não tem nada. Para se chegar lá só viver a palavra de Deus (Moisés e os Profetas).

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A PALAVRA DO EVANGELHO
Diante da Palavra
Vinde Espírito Santo e dai-nos a capacidade de ver o mundo com os olhos de Jesus!

Evangelho Lc 16, 19-31
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, jazia junto do seu portão, coberto de chagas. Bem desejava saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. Ora sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos Anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. Então ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas’. Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que se alguém quisesse passar daqui para junto de vós, ou daí para junto de nós, não poderia fazê-lo’. O rico insistiu: ‘Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna – pois tenho cinco irmãos – para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento’. Disse-lhe Abraão: ‘Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão’. Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés nem aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos’».

Caros Irmãos e irmãs, a parábola que Jesus nos narra este Domingo convida-nos a estar atentos aos necessitados que vivem perto de nós e a ter sempre presente a Palavra de Deus. 

Interpelações da Palavra
“…levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado.” 
Quantas vezes andamos preocupados com o nosso bem-estar material e nos esquecemos do nosso bem-estar espiritual! A parábola do rico avarento e do pobre Lázaro é uma chamada de atenção para trabalhar valores como a atenção ao próximo, a caridade, a fé na revelação de Deus e de Jesus Cristo, a esperança na vida eterna. A vida humana não se reduz ao plano material e presente, o homem tem como finalidade o eterno e a comunhão com Deus. Por conseguinte, a par com o trabalho para alcançar a comodidade material, devemos trabalhar para alcançar o Céu e para isso devemos ajudar os necessitados a ter uma vida digna. Este é o caminho para a comunhão com Deus!

“Um pobre, chamado Lázaro, jazia junto do seu portão…” 
O rico nem sequer vê o pobre Lázaro! O contrário do amor não consiste no ódio, mas, sim na indiferença, para a qual o outro nem sequer existe. Estas duas personagens da parábola são construídas em contraste uma com a outra, enquanto o rico se veste com o melhor e se banqueteia suntuosamente, Lázaro está coberto de chagas e deseja comer as migalhas que caem da mesa do rico. O rico é ainda colocado em contraponto com os cães. Enquanto um é absolutamente insensível às necessidades de Lázaro, os outros lambem-lhe as feridas.

“Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam…” 
A parábola de Jesus ainda nos diz que a Palavra de Deus é central na nossa vida e que sem ela não nos podemos salvar. As Sagradas Escrituras, juntamente com o sofrimento dos pobres, são o melhor testemunho da Vontade de Deus para cada um de nós. Se nos fecharmos à Palavra corremos o perigo de desviar-nos do caminho da retidão moral e da vontade divina, tal como aconteceu ao rico avarento e aos seus irmãos que se fizeram surdos a Moisés e aos profetas.

Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Queres honrar o Corpo de Cristo?
Depois de o teres honrado na igreja, não o desprezes 
quando está coberto de andrajos, no exterior da igreja.
Aquele que disse: «Isto é o meu corpo disse ainda: «Esta é a minha fome.» 
Que importa que a mesa do Senhor 
brilhe com cálices de ouro, enquanto Ele morre de fome?
Que sentido tem oferecer-lhe púrpura e ouro
Torna bela a casa do Senhor, mas não desprezes o mendigo,
porque o templo de carne deste irmão
é mais precioso do que o templo de pedras! 
João Crisóstomo

Viver a Palavra
Nesta semana, vou procurar estar atento à Palavra de Deus e aos pobres, para com quem sou indiferente.

Fonte: ALiturgia


28/09/19 - Reunião Mensal OCDS Curitiba

Aqui em Curitiba tivemos nossa reunião mensal OCDS com Vésperas, avisos, recreio, formação inicial e preparação para as eleições comunitárias que ocorrerão em outubro.
🙏😇







28/09/19 🌹 CHUVA DE ROSAS: AMAR JESUS

“Vejo feliz que, amando Jesus, o nosso coração se alarga e pode dar um carinho incomparavelmente maior àqueles a quem amamos do que se estivesse preso a um amor egoísta e infrutífero”. Santa Teresinha do Menino Jesus (Manuscrito C, 22).

Jesus quer que você se renda, para ser apenas Dele, independente da sua vocação.  Ele quer você só para Ele. Mas, quando uma alma abre a porta do nosso coração, Deus a invade com o Seu Amor. O coração então se alarga e é capaz de amar os outros com um grande e novo Amor, com o Amor de Deus. 

Santa Teresinha, hoje, convida a ti para amar muito Jesus, para deixá-lo ser o único Senhor e Dono de sua vida.  Então você sentirá que Ele enche teu coração com um Amor novo e diferente, que lhe dá forças para se render, amar e servir as pessoas ao seu redor.

 🌹🌹TUDO É GRAÇA🌹🌹

Fonte: Carmelo Secular de Madrid

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

28/09/19 - MOMENTO COM DEUS - LECTIO DIVINA

Lectio Divina: Lucas 9,43b-45
Sábado, 28 de setembro de 2019
Tempo Comum

1) Oração Inicial
Oh Deus, que colocou a plenitude da lei no amor a Ti e ao próximo, concede-nos guardar seus mandamentos para alcançar a vida eterna. Por nosso Senhor.

2) Leitura
Do Evangelho de acordo com Lucas 9,43-45
43.Todos ficaram pasmados ante a grandeza de Deus. Como todos se admirassem de tudo o que Jesus fazia, disse ele a seus discípulos: 44.“Gravai nos vossos corações estas palavras: O Filho do Homem há de ser entregue às mãos dos homens!”. 45.Eles, porém, não entendiam essa palavra e era-lhes obscura, de modo que não alcançaram o seu sentido; e tinham medo de lhe perguntar a esse respeito.

3) Reflexão

• O evangelho de hoje nos fala sobre o segundo anúncio da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Os discípulos não entenderam a palavra na cruz, porque não são capazes de entender ou aceitar um Messias que se torna um servo dos irmãos. Eles continuam sonhando com um messias glorioso.

• Lucas 9,43b-44: O contraste. "Enquanto todos estavam maravilhados com tudo o que estava fazendo, Ele disse aos discípulos:" Coloque estas palavras em seus ouvidos: o Filho do Homem será entregue às mãos dos homens. "O contraste é muito grande. Por um lado, as pessoas vibram e admiram tudo o que Jesus disse e fez. Jesus parece corresponder a tudo o que as pessoas sonham, criam e esperam. Por outro lado, a afirmação de Jesus de que será preso e que será entregue nas mãos dos homens. Ou seja, a opinião das autoridades sobre Jesus é totalmente contrária à opinião do povo.

• Lucas 9,45: O anúncio da cruz. “Mas eles não entenderam o que eu estava dizendo; seu significado foi velado para que eles não entendessem e tivessem medo de perguntar sobre esse assunto. "E eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto". Os discípulos o ouviram, mas não entenderam as palavras da cruz. Mas, contudo, eles não pedem esclarecimentos. Eles têm medo de deixar sua ignorância surgir!

• O título de Filho do Homem. Esse nome aparece com muita frequência nos evangelhos: 12 vezes em João, 13 vezes em Marcos, 28 vezes em Lucas, 30 vezes em Mateus. Em tudo, 83 vezes nos quatro evangelhos. Jesus gostava de usar esse nome muito mais do que todos os outros. Este título vem do AT. No livro de Ezequiel, indica a condição muito humana do profeta (Ez 3,1.4.10.17; 4.1 etc.). No livro de Daniel, o mesmo título aparece em uma visão apocalíptica (Dan 7,1-28), na qual Daniel descreve os impérios dos babilônios, medos, persas e gregos. Na visão do profeta, esses quatro impérios têm a aparência de "animais monstruosos" (cf. Dan 7,3-8). São impérios animalescos, brutais e desumanos que perseguem, desumanizam e matam (Dan 7.21.25). Na visão do profeta, depois dos reinos anti-humanos, aparece o Reino de Deus que tem a aparência não de um animal, mas de uma figura humana, Filho do homem. Ou seja, é um reino com a aparência de pessoas, o reino humano, que promove a vida. Humanizar (Dan 7,13-14). Na profecia de Daniel, a figura do Filho do Homem representa, não um indivíduo, mas, como ele mesmo diz, o "povo dos santos do Altíssimo" (Dan 7.27; cf. Dan 7.18). São as pessoas que não se permitem ser desumanizadas, enganadas ou manipuladas pela ideologia dominante dos impérios animais. A missão do Filho do Homem, isto é, do povo de Deus, é realizar o Reino de Deus como um reino humano. Reino que não busca a vida, mas a promove! Humanizar as pessoas.

Ao se apresentar aos discípulos como o Filho do Homem, Jesus assume como sua própria esta missão que é a missão de todo o Povo de Deus. E é como dizer a eles e a todos nós: “Venha comigo! Esta missão não é apenas minha, ela pertence a todos nós. Vamos juntos cumprir a missão que Deus nos deu, realizar o Reino humano e humanizador que ele sonhava! ”E foi o que ele fez e viveu ao longo de sua vida, especialmente nos últimos trinta anos. O Papa Leão, o Grande, disse: "Jesus era tão humano, mas tão humano, como somente Deus pode ser humano". Quando mais humano, muito mais divino. Quando mais "filho do homem", mais "filho de Deus!" Tudo o que desumaniza as pessoas se afasta de Deus. Foi o que Jesus condenou, colocando o bem da pessoa humana como uma prioridade acima das leis, acima do sábado (Mc 2,27). Na época em que foi condenado pela corte religiosa do syedrio, Jesus assumiu esse título. Quando perguntado se ele era o "filho de Deus" (Mc 14,61), ele responde que ele é o "filho do homem": "Eu sou. E você verá o Filho do homem sentado à direita do Todo-Poderoso”(Mc 14,62). Por causa dessa alegação, ele foi declarado corredor da morte pelas autoridades. Ele próprio sabia disso, porque havia dito: "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida como resgate por muitos" (Mc 10,45).


4) Para reflexão pessoal
• Como você combina sofrimento e fé em Deus em sua vida?
• Com o tempo Havia contrastes de Jesus: as pessoas pensavam e esperavam de uma maneira, enquanto as autoridades religiosas pensavam e esperavam de outra maneira. Hoje existe o mesmo contraste.

5) Oração final
É eterna, Senhor, vossa palavra, 
tão estável como o céu. 
Vossa verdade dura de geração em geração, 
tão estável como a terra que criastes."
(Sl 119,89-90)

PALESTRA: MATURIDADE E VONTADE EM SANTA TERESA DE JESUS


27/09/19 - MOMENTO COM DEUS - LECTIO DIVINA

SEXTA-FEIRA DA SEMANA XXV DO TEMPO COMUM

Set 27, 2019 | Anos Ímpares

AGEU 1, 15B – 2, 9
No segundo ano do rei Dario, no dia vinte e um do sétimo mês, a palavra do Senhor foi manifestada por meio do profeta Ageu: «Vai dizer a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, a Josué, filho de Josadac, sumo sacerdote, e a todo o povo: Haverá entre vós algum sobrevivente que tenha visto este templo na sua primeira glória? E em que estado o vedes agora? Não se apresenta ele a vossos olhos reduzido a nada? Agora, coragem, Zorobabel! Coragem, Josué, filho de Josadac, sumo sacerdote! Coragem, povo todo da terra! – oráculo do Senhor. Mãos à obra, porque Eu estou convosco! – oráculo do Senhor. Segundo a aliança que firmei convosco, quando saístes do Egito, o meu espírito está no meio de vós. Não temais. Assim fala o Senhor do Universo: Dentro de pouco tempo, abalarei os céus e a terra, o mar e o continente. Abalarei todas as nações; afluirão riquezas de todos os povos e encherei de glória este templo – diz o Senhor do Universo. A Mim pertence a prata, a Mim pertence o ouro – oráculo do Senhor do Universo. A glória deste novo templo será maior que a do antigo – oráculo do Senhor do Universo. E neste lugar farei reinar a paz – oráculo do Senhor do Universo».

Compreender a Palavra
A palavra do Senhor é um chamamento à coragem. O povo enfrenta uma missão quase impossível. Alguns ainda se lembram do templo como ele era antes de ser destruído e, agora, perante as ruínas entendem que não será possível reconstruí-lo em todo o seu esplendor. Deus dirige a palavra, por meio do profeta Ageu, incentivando o povo à reconstrução. Coragem é a palavra que se repete. “Coragem Zorobabel! Coragem Josué! Coragem povo da terra! Eu estou convosco. O meu espírito está no meio de vós. Não temais”. A glória do templo não é o ouro ou a prata que nele podem resplandecer mas a glória do Senhor. Pela sua aliança e porque a Deus pertencem todos os tesouros da terra, “a glória deste novo templo será maior que a do antigo” porque o Senhor fará reinar nele a paz.

Meditar a Palavra
A experiência narrada no texto de Ageu é semelhante a muitas das nossas experiências pessoais e eclesiais. Vemo-nos caídos no meio de situações que desfazem em nós o brilho do esplendor da vida que já vivemos ou a grandeza da Igreja no meio de um mundo, cada vez mais ausente da questão religiosa e da experiência da fé. Parece que nada será como antes, que é impossível restaurar de acordo com o esplendor que tinha anteriormente. Talvez estejamos a pensar na glória que vem da força da juventude, da beleza dos tempos em que nos assistiam todas as forças e capacidades. Talvez olhemos a glória de uma Igreja que se impõe como força e poder diante de outros poderes da terra. Deus mostra-nos que reerguer este “templo” que é cada um de nós e é a sua Igreja como lugar da sua presença no meio do mundo, não é tarefa impossível e que a sua glória será maior quando renascer das cinzas. Porque não se trata da glória do ouro ou da prata do poder ou do prestígio, mas da presença do seu espírito no meio de nós. Trata-se da glória do Senhor que é a sua paz.

Rezar a Palavra
Senhor, não quero ouro nem prata nem a glória que vem dos homens e dos reconhecimentos humanos. Quero a tua presença no meio da minha pobreza e a tua paz na agitação do meu coração.

Compromisso
Reconhecer a presença de Deus na pobreza de cada dia vencendo o desejo das riquezas deste mundo.

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EVANGELHO: LC 9, 18-22
Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?». Eles responderam: «Uns, João Batista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou». Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «És o Messias de Deus». Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia».

Compreender a Palavra
Após a multiplicação dos pães Lucas apresenta este diálogo entre Jesus e os discípulos sobre a mesma questão colocada por Herodes e pela multidão. Quem é Jesus? Agora é Jesus quem pergunta, após um momento de oração a sós: “Quem dizem a multidões que eu sou?”. A pergunta depois atinge o grupo dos doze: “E quem dizeis vós que eu sou?”. A resposta de Pedro revela a identidade de Jesus, Ele é o Messias, mas não conhece os contornos dessa identidade. Por isso Jesus os manda calar. E para que não fabriquem nenhuma imagem errada do Messias, anuncia-lhes a sua morte e ressurreição.

Meditar a Palavra
Jesus é o Messias, mas a sua identidade não pode ficar fechada em chavões que a nossa imaginação fabrica, de modo a satisfazer os nossos caprichos. Dava-nos jeito um Messias que fizesse por nós o que nos compete como homens, cidadãos e cristãos. A vida fácil foi sempre um desejo e a fuga às dificuldades e sofrimentos, outro dos nossos anseios. Um Messias que faz por nós era tudo o que podíamos desejar. Jesus não é assim. Pelo contrário, ele apresenta-se como o que carrega a cruz e passa pelos sofrimentos e pela morte. Então é preciso fazer silêncio diante de Jesus e calar as vozes interiores que nos impedem de ouvir o que Jesus nos revela de si mesmo, para que a nossa fé se concentre no mistério da Paixão e não se deixe enganar por falsos profetas que em nada se parecem com o Messias.

Rezar a Palavra
Senhor, quero contemplar-te no mistério da Paixão, para encontrar, no sofrimento do corpo entregue e do sangue derramado, os sinais do Messias salvador. Quero prender-me ao mistério que me salva e reconhecer-te como caminho de ressurreição e de vida. Não quero seguir pelo caminho fácil dos que sabem tudo sobre ti mas não te reconhecem no crucificado, nem quero viver sem a cruz que me ofereces como caminho de vida eterna.

Compromisso
No silêncio de uma Igreja ou do meu quarto, contemplo Cristo na Cruz na busca do Messias que me salva.

Fonte: ALiturgia

27/09/19 🌹 CHUVA DE ROSAS: TE AMOU E SE ENTREGOU POR TI

“Não será difícil para você amar a cruz e as lágrimas de Jesus se pensar muitas vezes nestas palavras:“ Ele me amou e se entregou por mim!”. Santa Teresinha do Menino Jesus (carta nº 184 a Ir. Genoveva, 24 de fevereiro de 1896). 

 Os problemas, os sofrimentos, as dores da vida às vezes nos são tão "difíceis" ... achamos difícil entender tudo isso, entender por que essas coisas estão acontecendo conosco.

Teresinha, hoje te convida... quando estiver sobrecarregado por problemas ou sofrimentos, a dirigir seu olhar para Jesus na cruz ... pegue um crucifixo e contemple como Ele te amou e deu a vida por ti. Então, você continuará sem "entender" ... mas  custará muito menos carregar a cruz com Jesus.

 🌹🌹TUDO É GRAÇA🌹🌹

Fonte: Carmelo Secular de Madrid - ES
Photo: My Carmel Blog

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

26/09/19 🌹 CHUVA DE ROSAS: O DONO DO SEU CORAÇÃO

“Quão doce foi o primeiro beijo de Jesus para minha alma ...!  Foi um beijo de amor. Durante muito tempo, Jesus e a pobre Teresinha se entreolharam e entenderam ... Aquele dia não era mais um olhar, mas, uma fusão.  Não havia mais dois: Teresinha havia desaparecido como a gota de água que se perde no meio do oceano.  Somente Jesus permaneceu, Ele era o dono, o rei. ”Santa Teresinha do Menino Jesus (Manuscrito A, 35).

Toda vez que você recebe Jesus, na comunhão, Ele se une a você de uma maneira muito especial! Jesus toma conta de ti, e sua alma fica mais unida a Ele. 

Santa Teresinha, hoje, convida você a vivenciar assim sua próxima comunhão. Tente comungar com frequência e quando possível.  Que grande valor cada comunhão tem! Em cada comunhão, você vai desaparecendo ... e Ele se torna o Dono, o Rei do seu coração.

Fonte: Carmelo Secular de Madrid - ES

 🌹🌹TUDO É GRAÇA🌹🌹

26/09/19 - Momento com Deus - Lectio Divina

QUINTA-FEIRA DA SEMANA XXV DO TEMPO COMUM

Set 26, 2019 | Anos Ímpares

AGEU 1, 1-8
No segundo ano do rei Dario, no primeiro dia do sexto mês, foi dirigida a palavra do Senhor, por meio do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Josadac, sumo sacerdote: «Assim fala o Senhor do Universo: Este povo diz: ‘Não chegou ainda o tempo de se reconstruir o templo do Senhor’». E a palavra do Senhor foi manifestada, por meio do profeta Ageu: «Para vós chegou o tempo de habitardes em casas confortáveis, enquanto este templo continua em ruínas». Por isso, assim fala o Senhor do Universo: «Pensai bem na vossa situação. Semeais muito e colheis pouco; comeis e não vos saciais; bebeis e não matais a sede; vestis-vos e não vos aqueceis; e o operário mete o seu salário num saco roto». Assim fala o Senhor do Universo: «Pensai bem na vossa sorte: Subi ao monte, trazei madeira e reconstruí o meu templo; nele porei a minha complacência e manifestarei a minha glória» – diz o Senhor.

Compreender a Palavra
A força da palavra do Senhor dirigida ao povo através do profeta Ageu questiona o proceder dos homens para com Deus. O Senhor que libertou o povo do exílio pela mão de Dario é agora esquecido porque cada um pensa apenas em si próprio. “Não chegou o tempo de se reconstruir o templo do Senhor” mas “para vós chegou o tempo de habitardes em casas confortáveis”. Esta ausência de Deus esvazia a vida. Por muito que se faça tudo parece nada porque falta aquele que preenche e sacia a vida. Semeais pouco e colheis pouco, comeis e não vos saciais…”

Meditar a Palavra
Num contexto diferente estamos nós confrontados com a mesma palavra. Homens de fé, crentes, devotos e dedicados a Deus mas com a mesma atitude “Não chegou ainda o tempo”. Para Deus não é ainda o nosso tempo. Andamos ocupados, cansados, desgastados pelas coisas do nosso tempo e sem o tempo de Deus. Esta atitude esvazia-nos e faz com que o nosso esforço resulte em nada. Quantas vezes perguntamos a nós mesmos, porque é que a nossa vida não tem sucesso, não progride, se nos cansamos a trabalhar, se nos esforçamos tanto e fazemos tantos sacrifícios? Porque estamos vazios abatidos, esgotados, deprimidos? Porque não tem sentido nem alegria a nossa vida? Que nos falta? Isso mesmo, o tempo de Deus em nós e Deus no nosso tempo. Sem Deus, semeamos, comemos, bebemos, vestimos mas tudo é vazio, nada sacia verdadeiramente a nossa vida. Fazer coincidir o nosso tempo com o tempo de Deus, fazer do nosso tempo um tempo para Deus, pode fazer toda a diferença. Aí, mesmo as mais pequenas coisas despertarão o sentido que tanto buscamos para a vida.

Rezar a Palavra
Desperta o meu coração para ti, Senhor, e envolve-me com o teu tempo, tempo de vida, tempo eterno, para que todas as coisas, realizadas em ti, despertem o sentido e preencham os vazios que sem ti não consigo preencher.

Compromisso
Transformar o meu tempo em tempo de Deus, os meus trabalhos em oração e a minha vida em lugar onde Deus habita.

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EVANGELHO: LC 9, 7-9
Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que Jesus fazia e andava perplexo, porque alguns diziam: «É João Batista que ressuscitou dos mortos». Outros diziam: «E Elias que reapareceu». E outros diziam ainda: «É um dos antigos profetas que ressuscitou». Mas Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar. Mas quem é este homem, de quem oiço dizer tais coisas?». E procurava ver Jesus.

Compreender a Palavra
O texto que escutamos hoje vem na sequência do envio dos discípulos com poder para curar e expulsar demônios e anunciar a Boa Nova. Jesus tem uma atitude clara diante dos homens e os discípulos são ensinados a viver de acordo com essa atitude de Jesus. O texto de hoje mostra que a ação de Jesus e dos discípulos desperta a curiosidade de todos sobre a identidade de Jesus. Herodes questiona-se e a multidão inventa identidades para Jesus, nos profetas já mortos. Herodes tem razão para não seguir as vozes que chegavam ao seu palácio, porque tinha sido ele a mandar matar João. Quem será então Jesus? Esta interrogação cria em Herodes o desejo de ver Jesus.

Meditar a Palavra
Os discípulos de Jesus seguem pelo seu caminho, imitando-o nos seus gestos e palavras. Desta forma, anunciam a Boa Nova, curam os doentes e expulsam demônios. Mas há outro caminho, o dos que preferem identificar Jesus com os mortos, quer dizer, querem vê-lo como um personagem do passado. Também há quem, por curiosidade, queira ver Jesus. Estas três atitudes colocam-se diante de mim e questionam-me. Qual a minha posição diante de Jesus? Fico a dissertar sobre a sua identidade como quem procura saber de um morto? Tenho desejo de ver Jesus por curiosidade face ao que se diz dele? Ou sigo-o, imitando-o, como os discípulos, assumindo que Jesus está vivo e me envia a continuar a sua missão?

Rezar a Palavra
Muitos perguntam quem tu és, Senhor. Às vezes até me fazem essa pergunta a mim. Tenho sempre muita dificuldade em dar uma resposta e sobretudo tenho receio de errar na resposta, não dizendo tudo quanto é importante dizer. Hoje ensinas-me que a resposta às perguntas das pessoas sobre a tua identidade está na minha vida. Se eu me lançar na aventura de realizar os gestos e anunciar as palavras que tu nos deixaste, o mundo vai entender quem tu és. Tu és aquele que liberta o homem das suas enfermidades, das suas prisões e abre caminhos novos de esperança para os que, ouvindo a tua palavra, creem em ti. Dá-me coragem para fazer da minha vida um verdadeiro testemunho para que todos queiram ver-te.

Compromisso
Quero assumir um compromisso na minha comunidade, pondo-me ao serviço de Jesus e da sua Boa Nova.

Fonte: ALiturgia

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

25/09/19 - MOMENTO COM DEUS - LECTIO DIVINA


QUARTA-FEIRA DA SEMANA XXV DO TEMPO COMUM

Set 25, 2019 | Anos Ímpares


ESDRAS 9, 5-9
Na hora da oblação da tarde, eu, Esdras, levantei-me da minha prostração e, com as vestes e o manto rasgados, pus-me de joelhos, estendi as mãos para o Senhor, meu Deus, e disse: «Meu Deus, tenho tanta vergonha e confusão que não posso levantar o rosto para Vós, meu Deus. Porque as nossas iniquidades multiplicaram-se acima das nossas cabeças e os nossos pecados acumularam-se até ao céu. Desde o tempo dos nossos pais até ao dia de hoje, são grandes as nossas culpas. Por causa dos nossos pecados, nós, os nossos reis e os nossos sacerdotes, fomos entregues às mãos dos reis das nações, à espada, ao cativeiro, à rapina e à vergonha, como acontece neste dia. Mas agora, em pouco tempo, o Senhor, nosso Deus, concedeu-nos a graça de conservar entre nós um resto de sobreviventes e de nos dar asilo no seu lugar santo. Assim o nosso Deus iluminou os nossos olhos e deu-nos um pouco de vida na nossa escravidão. Porque nós éramos escravos, mas, na nossa escravidão, o nosso Deus não nos abandonou: atraiu sobre nós a benevolência dos reis da Pérsia, dando-nos a vida necessária para erguer a casa do nosso Deus e restaurar as suas ruínas e concedendo-nos um abrigo seguro em Judá e Jerusalém».

Compreender a Palavra
O texto é composto quase na totalidade pela oração de Esdras que, vendo reconstruído o templo e a graça que o Senhor lhes concedeu, é informado da prevaricação dos que, regressados do exílio, se deixaram cair no pecado novamente. Diante de um “resto” fiel ao Senhor, Esdras cai em desolação e tristeza até à oração da tarde. Depois, prostrado diante do Senhor não se atreve a olhar o céu, mas reza esta oração de penitência e arrependimento “tenho tanta vergonha e confusão… as nossas iniquidades multiplicaram-se… desde o tempo dos nossos pais até ao dia de hoje… fomos entregues às mãos dos reis das nações” e reconhece a ação de Deus“ e manifesta o seu reconhecimento pela ação de Deus a seu favor “em pouco tempo, o Senhor concedeu-nos a graça de conservar um resto… de nos dar asilo… iluminou os nossos olhos e deu-nos um pouco de vida… o nosso Deus não nos abandonou”. Este resto fiel, é o pequeno povo que guarda a promessa e segue os mandamentos do Senhor. 

Meditar a Palavra
Esdras, um homem justo, no meio de uma situação incontrolável de pecado entre os regressados do exílio, inclina-se diante de Deus e reconhece o pecado do povo e a bondade de Deus. No meio da instabilidade deste mundo, nas circunstâncias descontroladas da sociedade em que vivemos, percebendo o “sem rumo” de tantas vidas, perante a pobreza da nossa forma de viver a fé e de amar a Deus, somos chamados a cair de joelhos como Esdras e a reconhecer que somos pecadores. Este reconhecimento não é, no entanto, para mera culpabilização, mas um meio para reconhecer a bondade e a graça de Deus nas nossas vidas. Se por um lado reconhecemos que as nossas faltas se multiplicam também reconhecemos, por outro lado, que Deus nos concedeu a sua graça e iluminou o nosso olhar. É no meio destas duas certezas que caminhamos como um resto de Israel, que luta permanentemente por chegar à fidelidade total para com o Senhor que nos dá asilo no seu lugar santo.

Rezar a Palavra
Ilumina o meu olhar Senhor e faz cair sobre mim a tua graça para que em mim se manifeste a fidelidade no cumprimento dos teus mandamentos. A tua graça vale mais que a vida por isso não deixarei de reconhecer o meu pecado e a minha culpa, para que se renove em mim a alegria da tua salvação.

Compromisso
Sem medo elevo a minha oração por mim e pelos meus irmãos porque, inseridos no mundo, somos tentados continuamente a abandonar o Senhor.

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EVANGELHO: LC 9, 1-6
Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curarem todas as doenças. Depois enviou-os a proclamar o reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: «Não leveis nada para o caminho: nem cajado, nem alforge, nem pão, nem dinheiro, e não leveis duas túnicas. Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. Se alguns não vos receberem, ao sair dessa cidade, sacudi o pó dos vossos pés, como testemunho contra eles». Os Apóstolos partiram e foram de terra em terra a anunciar a boa nova e a realizar curas por toda a parte.

Compreender a Palavra
O texto revela um conjunto de elementos interligados que falam da missão de Jesus e da sua intenção. Ele escolheu doze para andarem com ele e para os enviar. Estes que ele escolheu são os que agora chama a si para lhes conceder o seu poder sobre as enfermidades e para anunciarem o reino. O poder concedido é o mesmo com que ele próprio realiza os milagres. E a missão que lhes confia é a mesma que ele realiza, o anúncio do reino. A missão configura o enviado numa atitude de vida, “Não leveis nada para o caminho: nem cajado, nem alforge, nem pão, nem dinheiro, e não leveis duas túnicas. Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. Se alguns não vos receberem, ao sair dessa cidade, sacudi o pó dos vossos pés, como testemunho contra eles”.

Meditar a Palavra
Jesus confia a sua missão ao grupo daqueles que ele próprio escolheu. Todos fomos escolhidos pelo Senhor no dia do batismo, porque todos fomos escolhidos no mistério da cruz que é mistério do amor de Deus que quer salvar todos os homens. A missão dos escolhidos é realizar os mesmos gestos e anunciar a mesma notícia de Jesus. Esta missão é geradora de vida. Ali onde há enfermidades retoma-se a vida recebendo a cura. Onde domina o demônio, senhor da morte, passa a habitar o senhor da vida pela implantação do reino. Esta missão exige homens novos, capazes de se despejarem de tudo o que os impede de perseguir o dinamismo do reino.

Rezar a Palavra
Depositas-te nas minhas mãos um poder capaz de transformar a vida dos que me rodeiam. Sou enviado a bater de porta em porta para transformar a vida daqueles que ouvirem as minhas palavras e receberem o toque das minhas mãos. É demasiado este poder e grande a responsabilidade. Por mim não serei capaz da fidelidade necessária ao teu projeto. Só tu, Senhor, poderás garantir a minha fidelidade.

Compromisso
Preciso rezar para ser fiel ao projeto do Senhor.

Fonte: ALiturgia

25/09/19 🌹 CHUVA DE ROSAS: AGRADAR A JESUS

“Se, por um impossível, nem mesmo Deus visse minhas boas ações, eu não choraria por isso.  Eu o amo tanto que gostaria de agradá-lo sem ao mesmo saber que sou eu”. Santa Teresinha do Menino Jesus (Últimas conversas“ Caderno amarelo ”9.5.3).

Jesus te ama muito, é um enamorado que apenas deseja o teu amor.  Os enamorados nunca fazem coisas para parecerem bons ou recompensados, mas, querem apenas fazer feliz a pessoa amada. Jesus te ama, só quer fazê-la (o) feliz.

Santa Teresinha, hoje, convida você a fazer todas as boas ações deste dia pelo puro amor de Jesus.  Como se Ele pudesse vê-los e apreciá-los, mas, "sem saber" quem as fez ... Só para agradar ao seu Amado!

 🌹🌹TUDO É GRAÇA🌹🌹

Fonte: Carmelo Secular de Madrid-ES

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

18/09/19 🌹 CHUVA DE ROSAS: SÓ AMOR

“Você quer saber se estou feliz em ir para o paraíso?  Eu ficaria muito se tivesse que ir, mas, para isso não conto com a enfermidade, é uma condutora muito lenta.  Só conto com amor”. Santa Teresinha do Menino Jesus (carta nº 242 a Ir. Maria da Trindade, 6 de junho de 1897).

Sua vida é um caminho de união com Jesus e um dia será completamente consumado.  Unindo o amor, apenas o amor.

Santa Teresinha, hoje, convida você a deixar o fogo do Amor de Jesus abrir seu coração.  Que ele o invada e transforme todos os dias.  É esse Amor ... que o levará ao céu!

 🌹🌹TUDO É GRAÇA🌹🌹



18/09/19 - Momento com Deus - Lectio Divina

QUARTA-FEIRA DA SEMANA XXIV DO TEMPO COMUM
Set 18, 2019

 1 TIMÓTEO 3, 14-16
Caríssimo: Escrevo-te estas coisas na esperança de ir ter contigo muito em breve. Mas se eu tardar, já sabes como deves proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade. É realmente grande o mistério da piedade: Ele foi manifestado na carne, justificado pelo Espírito, contemplado pelos Anjos, anunciado entre os gentios, acreditado no mundo, exaltado na glória.

Compreender a Palavra
S. Paulo exorta Timóteo a proceder de acordo com os ensinamentos que ele lhe transmitiu como membro da casa de Deus, a Igreja do Deus vivo. Depois Paulo afirma o mistério da Piedade. Segundo Paulo é grande este mistério. Ele é a manifestação da salvação de Deus a todos os povos na pessoa do Verbo encarnado. As palavras de Paulo são muito interessantes e mostram a continuidade da manifestação do mistério da piedade: “Ele foi manifestado na carne, justificado pelo Espírito, contemplado pelos Anjos, anunciado entre os gentios, acreditado no mundo, exaltado na glória”.

Meditar a Palavra
Parece que fica pouco para dizer depois destas palavras de Paulo. Fica espaço para a contemplação. Mas comecemos por nos questionar sobre o nosso modo de proceder na casa de Deus, nesta Igreja do Deus vivo. Depois entremos na contemplação do mistério da Piedade. Trata-se do mistério da vontade salvífica de Deus, deste Deus de misericórdia que ama o homem pecador, que prende o coração no homem que não merece ser amado, no filho que se afasta da casa do Pai. Este mistério não se entende segundo os critérios do homem, apenas segundo o coração de Deus. É o mistério de Cristo, o filho que aprende a obediência no sofrimento e realiza a vontade do Pai aceitando o caminho da cruz. Um mistério que é do céu e da terra, da carne e do espírito, dos anjos e dos gentios, do mundo e da glória. Deste mistério vivemos todos os que, seguindo a verdade, o confessamos na fé. É um mistério dinâmico que acompanha o homem e atravessa os séculos.

Rezar a Palavra
Atravessa a minha vida, Senhor, com o teu mistério de piedade. Incomoda o meu coração no sentido da tua vontade e alerta o meu modo de proceder para que abrace o desígnio poderoso do teu amor misericordioso que deu lugar à encarnação, à manifestação e à glorificação do teu Filho Jesus Cristo. 

Compromisso
Contemplo o mistério de Deus no mistério da cruz de Jesus, lugar da manifestação do amor misericordioso de Deus.

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EVANGELHO: LC 7, 31-35
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «A quem hei-de comparar os homens desta geração? Com quem se parecem? São como as crianças, que, sentadas na praça, falam umas com as outras, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes, entoamos lamentações e não chorastes’. Porque veio João Batista , que não comia nem bebia vinho, e vós dizeis: ‘Tem o demônio com ele’. Veio o Filho do homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘É um glutão e um ébrio, amigo de publicanos e pecadores’. Mas a Sabedoria é justificada por todos os seus filhos».

Compreender a Palavra
O texto situa-se na continuação do diálogo entre Jesus e os discípulos de João que vieram perguntar-lhe se era ele o Messias. Jesus tece, então, umas quantas considerações que manifestam a atitude positiva do povo e particularmente dos cobradores de impostos que aceitaram as palavras de João e se deixaram baptizar e condenam a atitude dos fariseus e doutores da Lei que se fecharam na sua maneira de pensar e recusaram a proposta de Deus. As palavras de Jesus enaltecem os simples que possuem a sabedoria de quem escuta e condena a atitude dos sábios a quem falta a verdadeira sabedoria.

Meditar a Palavra
Como crianças nem sempre sabemos viver os momentos de alegria e os momentos de tristeza. Vamos fazendo as regras ao nosso jeito, de modo a podermos satisfazer a nossa vontade e não seguir a voz da verdade. Julgamos assim ser mais inteligentes que os simples que não usam de artimanhas e argumentos enganosos. Jesus diz que a verdadeira sabedoria não está em sair ileso na fuga à verdade mas no acolher a verdade que vem de Deus.

Rezar a Palavra
“A quem hei-de comparar…” sou comparado a uma criança inconsequente perante a verdade. Tenho dificuldade em assumir a verdade que, pela tua palavra, colocas diante dos meus olhos. Ensina-me, Senhor, a não fugir mas a assumir a verdade da minha vida que tantas vezes é incapacidade de me aceitar e de te aceitar em toda a profundidade do meu ser.

Compromisso
Quero discernir sobre a vontade de Deus para mim e assumir com coerência as suas propostas.

Fonte: ALiturgia