S. TIAGO, APÓSTOLO
Jul 25, 2019 |
NOTA HISTÓRICA
Tiago nasceu em Betsaida. Era filho de Zebedeu e irmão do apóstolo
João Evangelista. Juntamente com Pedro e João, foi testemunha da transfiguração
do Senhor e da sua agonia. Decapitado por Herodes Antipas, cerca do ano 42, foi
o primeiro dos Apóstolos a receber a coroa do martírio. É venerado com culto
especial em Compostela, na Espanha, onde se ergue a célebre basílica a ele
dedicada, que atrai desde o século IX inumeráveis peregrinos de toda a
cristandade.
Lectio Divina
2 CORÍNTIOS 4, 7-15
Irmãos: Nós trazemos em vasos de barro o tesouro do nosso
ministério, para que se reconheça que um poder tão sublime vem de Deus e não de
nós. Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados; andamos perplexos, mas não
desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados.
Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo os sofrimentos da morte de
Jesus, a fim de que se manifeste também no nosso corpo a vida de Jesus. Porque,
estando ainda vivos, somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus,
para que se manifeste também na nossa carne mortal a vida de Jesus. E assim, a
morte atua em nós e a vida em vós. Diz a Escritura: «Acreditei; por isso
falei». Com este mesmo espírito de fé, também nós acreditamos, e por isso
falamos, sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há de
ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele. Tudo isto é por
vossa causa, para que uma graça mais abundante multiplique as ações de graças
de um maior número de cristãos para glória de Deus.
Compreender a Palavra
Num texto magnífico, Paulo explica aos coríntios a situação existencial dos ministros cristãos, dos apóstolos. A vida cristã é uma vida em Cristo crucificado e ressuscitado. “Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo os sofrimentos de Jesus, a fim de que se manifeste também no nosso corpo a vida de Jesus”. Manifestam-se em nós os sinais da morte como a opressão, a perplexidade, a perseguição, o abatimento, “somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus” mas a morte não tem poder sobre nós. Tudo acontece para que se manifeste a vida de Jesus. Se a morte se manifesta em nós é para que a vida esteja em vós, porque “tudo isto é por vossa causa”. O ministro não é mais do que um vaso de barro onde se manifesta o poder de Deus para a salvação de todos.
Num texto magnífico, Paulo explica aos coríntios a situação existencial dos ministros cristãos, dos apóstolos. A vida cristã é uma vida em Cristo crucificado e ressuscitado. “Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo os sofrimentos de Jesus, a fim de que se manifeste também no nosso corpo a vida de Jesus”. Manifestam-se em nós os sinais da morte como a opressão, a perplexidade, a perseguição, o abatimento, “somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus” mas a morte não tem poder sobre nós. Tudo acontece para que se manifeste a vida de Jesus. Se a morte se manifesta em nós é para que a vida esteja em vós, porque “tudo isto é por vossa causa”. O ministro não é mais do que um vaso de barro onde se manifesta o poder de Deus para a salvação de todos.
Meditar a Palavra
Viver em Cristo para os outros, é a descrição que Paulo faz de si mesmo e dos apóstolos em geral. Aquele que ouviu é chamado a falar. Não se trata de dizer palavras mas de se transformar a si mesmo em anúncio, comunicação do poder salvífico de Deus. Aquele que ouviu, embora seja um vaso de barro transporta em si um tesouro, transformou-se num lugar onde todos pode ir e encontrar-se com o poder de Deus, com a graça e a vida nova de Cristo ressuscitado. Ele, o apóstolo, não passa de um vaso de barro, exposto à crítica, à perseguição e ao escárnio de todos. Mas o importante é que ele não sucumbirá a nenhuma perseguição e a morte que nele se manifesta pela sua debilidade é sinal de vida para ele e para os outros, dessa vida de Cristo ressuscitado único salvador do homem.
Viver em Cristo para os outros, é a descrição que Paulo faz de si mesmo e dos apóstolos em geral. Aquele que ouviu é chamado a falar. Não se trata de dizer palavras mas de se transformar a si mesmo em anúncio, comunicação do poder salvífico de Deus. Aquele que ouviu, embora seja um vaso de barro transporta em si um tesouro, transformou-se num lugar onde todos pode ir e encontrar-se com o poder de Deus, com a graça e a vida nova de Cristo ressuscitado. Ele, o apóstolo, não passa de um vaso de barro, exposto à crítica, à perseguição e ao escárnio de todos. Mas o importante é que ele não sucumbirá a nenhuma perseguição e a morte que nele se manifesta pela sua debilidade é sinal de vida para ele e para os outros, dessa vida de Cristo ressuscitado único salvador do homem.
Rezar a Palavra
Quantas vezes, Senhor, me encontro com vasos de barro que transportam em si, sem que ninguém reconheça e aprecie, verdadeiros tesouros, de amor, de graça e de paz. Os olhos não deixam ver a força e o poder que se manifesta em tantos homens e mulheres que, hoje mesmo, transportam em si mesmos o tesouro da graça que nos ofereces na cruz. O sofrimento atroz, a pobreza, a velhice, as marcas de uma história de vida não são importantes aos nossos olhos voltados para a riqueza e o luxo exteriores. Ensina-me, Senhor, a ver por dentro, para lá do barro, o tesouro que és tu presente em tantos homens e mulheres deste século.
Quantas vezes, Senhor, me encontro com vasos de barro que transportam em si, sem que ninguém reconheça e aprecie, verdadeiros tesouros, de amor, de graça e de paz. Os olhos não deixam ver a força e o poder que se manifesta em tantos homens e mulheres que, hoje mesmo, transportam em si mesmos o tesouro da graça que nos ofereces na cruz. O sofrimento atroz, a pobreza, a velhice, as marcas de uma história de vida não são importantes aos nossos olhos voltados para a riqueza e o luxo exteriores. Ensina-me, Senhor, a ver por dentro, para lá do barro, o tesouro que és tu presente em tantos homens e mulheres deste século.
Compromisso
Preciso purificar o meu olhar e libertar a minha vida para ver o tesouro no coração dos homens e ter espaço no meu coração para o tesouro que é Cristo.
Preciso purificar o meu olhar e libertar a minha vida para ver o tesouro no coração dos homens e ter espaço no meu coração para o tesouro que é Cristo.
EVANGELHO: MT 20, 20-28
Naquele tempo, a mãe
dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com os filhos e prostrou-se para
Lhe fazer um pedido. Jesus perguntou-lhe: «Que queres?». Ela disse-Lhe: «Ordena
que estes meus dois filhos se sentem no teu reino um à tua direita e outro à
tua esquerda». Jesus respondeu: «Não sabeis o que estais a pedir. Podeis beber
o cálice que Eu hei-de beber?». Eles disseram: «Podemos». Então Jesus
declarou-lhes: «Bebereis do meu cálice. Mas sentar-se à minha direita e à minha
esquerda não pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem meu Pai o
designou». Os outros dez, que tinham escutado, indignaram-se com os dois
irmãos. Mas Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações
exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder.
Não deve ser assim entre vós. Quem entre vós quiser tornar-se grande seja vosso
servo e quem entre vós quiser ser o primeiro seja vosso escravo. Será como o
filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida
pela redenção dos homens».
Compreender a Palavra
Na lógica humana do Messias, Jesus seria um chefe, um guerreiro que vinha
libertar Israel do domínio Romano e tomaria o poder tornando-se rei. Nessa
mesma lógica, a mãe dos filhos de Zebedeu, Tiago e João, intercede pelos filhos
para que ocupem os primeiros lugares no reino. A resposta de Jesus é clara “Não
sabeis o que estais a pedir”. Isto é, não entendestes o que significa o “Reino
de Deus” nem o seu mistério. O “cálice” e o “Batismo” são expressões que
apontam para a morte de Jesus da qual devem participar aqueles que entram no
Reino. A lógica dos outros discípulos é a mesma, por isso ficam indignados.
Jesus tem que fazer as necessárias correções à mentalidade geral, indicando a
diferença que existe entre eles e os chefes das nações, colocando os discípulos
na lógica do serviço, imitando o Filho do homem que “não veio para ser
servido”.
Meditar a Palavra
Facilmente entendo esta palavra e distingo as atitudes dos personagens da cena relatada. Entendo que muitas pessoas têm falta de humildade perante os outros e fabricam dentro de si o desejo de dominar, querendo ocupar os primeiros lugares. Esqueço que eu próprio, até nos serviços que me são pedidos dentro da comunidade cristã, me aproveito para dominar os outros, para sobressair, para ser distinguido e admirado. Tenho dificuldades em servir sem tirar partido de alguma promoção humana. É-me fácil ver os defeitos dos outros, mas muito difícil ver que sou igual ou pior nos sentimentos interiores que experimento de poder e prestígio. Servir sem ser servido exige a morte, o batismo e o cálice de Jesus, e nem sempre estou disposto a aceitar esse desafio.
Facilmente entendo esta palavra e distingo as atitudes dos personagens da cena relatada. Entendo que muitas pessoas têm falta de humildade perante os outros e fabricam dentro de si o desejo de dominar, querendo ocupar os primeiros lugares. Esqueço que eu próprio, até nos serviços que me são pedidos dentro da comunidade cristã, me aproveito para dominar os outros, para sobressair, para ser distinguido e admirado. Tenho dificuldades em servir sem tirar partido de alguma promoção humana. É-me fácil ver os defeitos dos outros, mas muito difícil ver que sou igual ou pior nos sentimentos interiores que experimento de poder e prestígio. Servir sem ser servido exige a morte, o batismo e o cálice de Jesus, e nem sempre estou disposto a aceitar esse desafio.
Rezar a Palavra
Prostro-me diante de ti, Senhor, para te pedir, na esperança de que me abras as portas como fizeste à mãe dos filhos de Zebedeu e me digas: “Que queres?”. Desejo colocar o coração diante de ti e pedir que me mostres o teu cálice e me ensines a bebê-lo, que me faças participante do teu batismo e transformes os meus sentimentos em atitudes interiores de serviço, para que o meu testemunho seja verdadeiro e a minha vida um sacrifício agradável aos teus olhos.
Prostro-me diante de ti, Senhor, para te pedir, na esperança de que me abras as portas como fizeste à mãe dos filhos de Zebedeu e me digas: “Que queres?”. Desejo colocar o coração diante de ti e pedir que me mostres o teu cálice e me ensines a bebê-lo, que me faças participante do teu batismo e transformes os meus sentimentos em atitudes interiores de serviço, para que o meu testemunho seja verdadeiro e a minha vida um sacrifício agradável aos teus olhos.
Compromisso
Quero fazer tudo com verdadeiro espírito de serviço gratuito para os irmãos como forma de dar a vida por Jesus.
Quero fazer tudo com verdadeiro espírito de serviço gratuito para os irmãos como forma de dar a vida por Jesus.
Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares
Comunidade Santa Teresa de Jesus (Curitiba-PR)
Província Nossa Senhora do Carmo
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