Lectio
Divina
Quinta-feira, 4 de julho de 2019
Tempo Comum
Quinta-feira, 4 de julho de 2019
Tempo Comum
1) Oração inicial
Pai de bondade, que pela graça da adoção você nos fez filhos da
luz; dai-nos viver fora das trevas do erro e permanecer sempre no esplendor da
verdade. Para o nosso Senhor.
2) Leitura
Do Santo Evangelho de acordo com Mateus 9,1-8
1Jesus tomou de novo a barca, passou o lago e veio para a sua cidade.2Eis que lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola.
Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: "Meu filho, coragem!
Teus pecados te são perdoados."3Ouvindo isto, alguns escribas murmuraram entre si: "Este homem
blasfema."4Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: "Por que
pensais mal em vossos corações?5Que é mais fácil dizer: Teus pecados te são perdoados, ou:
Levanta-te e anda?6Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de
perdoar os pecados: Levanta-te - disse ele ao paralítico -, toma a tua maca e
volta para tua casa."7Levantou-se aquele homem e foi para sua casa.8Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter
dado tal poder aos homens.
3) Reflexão
• A autoridade
extraordinária de Jesus. Jesus aparece diante do leitor como pessoa investida
de uma extraordinária autoridade através da palavra e do sinal (MT 9,6). A
palavra de autoridade de Jesus ataca o mal na sua raiz: no caso do paralítico
ataca o pecado que corrói o homem na sua liberdade e bloqueia as suas forças
vivas: "os teus pecados te são perdoados" (v. 2); "Levanta-te,
leva a tua maca e vai para a tua casa" (v. 6). Na verdade, todas as
paralisias do coração e da mente com as quais está acorrentado, anula a
autoridade de Jesus (9,6), o fato de se encontrar com ele na vida terrena. A
palavra de autoridade e eficácia de Jesus desperta a humanidade paralisada
(9,5-7) e dá-lhe o dom de caminhar (9,6) com uma fé renovada.
• O encontro com o paralítico. Jesus, depois da tempestade e de uma visita, volta para Cafarnaum, a sua cidade. Durante o retorno tem lugar o encontro com o paralítico. A cura não é feita em uma casa, mas ao longo do caminho. Assim, durante o caminho que leva a Cafarnaum lhe levaram um paralítico e Jesus se dirige a ele chamá-lo de " Filho ", um gesto de atenção que em breve se tornará um gesto salvífico: "os teus pecados te são perdoados " (v. 2). O perdão dos pecados que Jesus invoca sobre o paralítico da parte de Deus refere-se ao nexo entre doença, culpa e pecado. É a primeira vez que o evangelista atribui a Jesus de forma explícita este particular poder divino. Para os judeus, a doença no homem era considerada um castigo pelos pecados cometidos; o mal físico, a doença, era sempre sinal e consequência do mal moral dos pais (Jo 9,2). Jesus restitui ao homem a sua condição de salvo Ao Libertá-lo tanto da doença, como do pecado.
• Para alguns dos presentes, como os escribas, as palavras de Jesus anunciando o perdão dos pecados são uma verdadeira blasfêmia. Para eles Jesus é um arrogante, já que só Deus pode perdoar. Este julgamento sobre Jesus não o manifestam abertamente, mas murmurando entre eles. Jesus, que observa os seus corações, conheça as suas considerações e lhes acusa a sua descrença. A expressão de Jesus " para que você saiba que o filho do homem tem poder de perdoar os pecados" (v. 6) indica que não só pode perdoar Deus, mas em Jesus, também pode ser perdoado um homem.
• Ao contrário dos escribas, a multidão enche-se de espanto e glorifica a Deus diante da cura do paralítico. As pessoas estão impressionadas com o poder de perdoar os pecados manifestado na cura, e se alegra porque Deus concedeu tal poder ao filho do homem. Será que é possível atribuir isto à comunidade eclesial onde se concedia o perdão dos pecados por mandato de Jesus? Mateus coloca este episódio sobre o perdão dos pecados com a intenção de aplicá-lo às relações fraternas dentro da comunidade eclesial. Nela se tinha já a prática de perdoar os pecados por delegação de Jesus; era está uma prática que a sinagoga não dividia. O tema do perdão dos pecados aparece de novo em Mt 18 e no final do Evangelho afirma-se que isso tem as suas raízes na morte de Jesus na cruz (26,28). Mas no nosso contexto o perdão dos pecados aparece Unido à exigência da misericórdia como se faz presente no próximo episódio, a vocação de Mateus: "... misericórdia eu quero, não sacrifício. Porque eu não vim para chamar aos justos, mas para os pecadores " (MT 9,13). Estas palavras de Jesus visam dizer que ele fez visível o perdão de Deus; principalmente em suas relações com os publicanos e pecadores, ao sentar-se com eles na mesa.
• Este relato que retoma o problema do pecado e remete à conexão com a miséria do homem. É uma prática do perdão que se deve oferecer, mas é acima de tudo uma história que deve ocupar um espaço privilegiado na pregação das nossas comunidades eclesiais.
• O encontro com o paralítico. Jesus, depois da tempestade e de uma visita, volta para Cafarnaum, a sua cidade. Durante o retorno tem lugar o encontro com o paralítico. A cura não é feita em uma casa, mas ao longo do caminho. Assim, durante o caminho que leva a Cafarnaum lhe levaram um paralítico e Jesus se dirige a ele chamá-lo de " Filho ", um gesto de atenção que em breve se tornará um gesto salvífico: "os teus pecados te são perdoados " (v. 2). O perdão dos pecados que Jesus invoca sobre o paralítico da parte de Deus refere-se ao nexo entre doença, culpa e pecado. É a primeira vez que o evangelista atribui a Jesus de forma explícita este particular poder divino. Para os judeus, a doença no homem era considerada um castigo pelos pecados cometidos; o mal físico, a doença, era sempre sinal e consequência do mal moral dos pais (Jo 9,2). Jesus restitui ao homem a sua condição de salvo Ao Libertá-lo tanto da doença, como do pecado.
• Para alguns dos presentes, como os escribas, as palavras de Jesus anunciando o perdão dos pecados são uma verdadeira blasfêmia. Para eles Jesus é um arrogante, já que só Deus pode perdoar. Este julgamento sobre Jesus não o manifestam abertamente, mas murmurando entre eles. Jesus, que observa os seus corações, conheça as suas considerações e lhes acusa a sua descrença. A expressão de Jesus " para que você saiba que o filho do homem tem poder de perdoar os pecados" (v. 6) indica que não só pode perdoar Deus, mas em Jesus, também pode ser perdoado um homem.
• Ao contrário dos escribas, a multidão enche-se de espanto e glorifica a Deus diante da cura do paralítico. As pessoas estão impressionadas com o poder de perdoar os pecados manifestado na cura, e se alegra porque Deus concedeu tal poder ao filho do homem. Será que é possível atribuir isto à comunidade eclesial onde se concedia o perdão dos pecados por mandato de Jesus? Mateus coloca este episódio sobre o perdão dos pecados com a intenção de aplicá-lo às relações fraternas dentro da comunidade eclesial. Nela se tinha já a prática de perdoar os pecados por delegação de Jesus; era está uma prática que a sinagoga não dividia. O tema do perdão dos pecados aparece de novo em Mt 18 e no final do Evangelho afirma-se que isso tem as suas raízes na morte de Jesus na cruz (26,28). Mas no nosso contexto o perdão dos pecados aparece Unido à exigência da misericórdia como se faz presente no próximo episódio, a vocação de Mateus: "... misericórdia eu quero, não sacrifício. Porque eu não vim para chamar aos justos, mas para os pecadores " (MT 9,13). Estas palavras de Jesus visam dizer que ele fez visível o perdão de Deus; principalmente em suas relações com os publicanos e pecadores, ao sentar-se com eles na mesa.
• Este relato que retoma o problema do pecado e remete à conexão com a miséria do homem. É uma prática do perdão que se deve oferecer, mas é acima de tudo uma história que deve ocupar um espaço privilegiado na pregação das nossas comunidades eclesiais.
4) Para a reflexão pessoal
• Você está convencido de que Jesus, chamado amigo dos
pecadores, não despreza as suas fraquezas e as suas resistências, mas que as
compreende e te oferece a ajuda necessária para viver em harmonia com Deus e
com os irmãos?
• Quando você vive a
experiência de negar ou rejeitar a amizade com Deus, recorres ao sacramento que
te reconcilia com o pai e com a igreja e que faz de ti uma nova criatura pela
força do Espírito Santo?
5) Oração final
Os preceitos do Senhor são retos,
deleitam o coração; o mandamento do Senhor é luminoso, esclarece os olhos (Sal. 19,9).
Fonte: Carmelitas Bolívia
Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares
Comunidade Santa Teresa de Jesus (Curitiba-PR)
Província Nossa Senhora do Carmo
FaceBook: OCDS
Província Nossa Senhora do Carmo
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